Pai de maratonista Kelvin Kiptum pede investigação sobre morte do filho
Jovem atleta morreu em um acidente de carro aos 24 anos. Maratonista estava com vaga confirmada para as Olimpíadas de Paris
O maratonista recordista mundial Kelvin Kiptum morreu em um acidente de carro no último domingo (11), no Quênia. Nesta segunda-feira (12), o pai do atleta, Samson Cheruiyot, pediu que as autoridades quenianas abrissem uma investigação sobre as circunstâncias da morte do filho, que estava no melhor momento da carreira.
Cheruiyot disse que algumas pessoas desconhecidas procuraram por Kelvin dias antes da morte do atleta e não quiseram se identificar. Kiptum era uma das principais apostas para completar uma maratona olímpica em menos de duas horas.
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“Algumas pessoas chegaram há alguns dias procurando por Kiptum, mas se recusaram a se identificar. Pedi-lhes que apresentassem alguma identificação, mas eles preferiram ir embora”, contou Samson, que soube do acidente pela televisão.
“Ele [Kelvin] me disse que alguém viria nos ajudar a construir uma casa. Ele disse que seu corpo agora estava em forma e que agora ele poderia correr para (alcançar) 1h59 na maratona”, completou o pai.
Kelvin Kiptum tinha apenas 24 anos. O maratonista dirigia o carro ao lado do treinador Gervais Hakizimana e uma terceira pessoa, que ainda não teve a identidade divulgada, quando o carro saiu da pista e capotou. O atleta e o técnico morreram no local, a outra vítima foi levada com vida para o hospital.
O atleta estava com vaga garantida para as Olimpíadas de Paris e era um dos favoritos. Kiptum quebrou o recorde mundial da maratona olímpica em Chicago, nos Estados Unidos, com a marca de 2h00min35s. Aquela havia sido apenas a terceira prova oficial do maratonista, que havia completado a de Londres, na Inglaterra, e de Valência, na Espanha.