No Remo, André Cavalcante entra com representação contra presidente da AG

Eleição será sábado, mas nova polêmica tumultua ambiente

Redação Integrada
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Eleição e paz são palavras impossíveis de estarem presentes em uma mesma frase no Clube do Remo. Depois de duas tentativas fracassadas de impugnação da chapa, encabeçada pelo atual presidente do clube, Manoel Ribeiro, eis que surge o terceiro episódio. 

O ex-presidente do Leão, André Cavalcante, anunciou que entrou com uma representação contra o presidente da Assembleia Geral, Robério D'Oliveira, solicitando o afastamento preventivo do dirigente. O pedido, segundo Cavalcante, se apoia em decisões contrárias ao estatuto do Clube. Para André, uma atitude administrativa de Robério justifica o fato. "Não é competência do presidente da AG julgar recurso contra o indeferimento da impugnação (a Manoel Ribeiro). A competência é de todos os associados em dias com o Clube e deve ocorrer antes de começar a votação que escolherá o novo presidente", frisou, recomendando ainda que Robério precisa respeitar o estatuto e os sócios.

A representação está direcionada ao Conselho Deliberativo do Remo. André fez críticas e divulgou a decisão via rede social - Twitter.

Robério D'Oliveira decidiu por indeferir o pedido de impugnação de Manoel Ribeiro e não submetê-lo a AG, causando estranheza em correntes dentro do Clube. O associado que pediu a impugnação de Manoel Ribeiro se baseia em supostas condenações ao presidente imposta pelo TCU, quando Manoel foi coordenador do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) do Pará e Amapá. Na sua petição, Monteiro usou como base o Art. 83, Inciso II, do Estatuto do Remo, que diz que não é permitido que seja aceito ao quadro de sócios, quem não “gozar de bom conceito e tiver boa conduta”. 

Relembre o caso 

A decisão foi divulgada na manhã do último sábado (3), na Sede social do Remo, pelo presidente da AG Robério D’Oliveira e contou com a presença do presidente da Junta Eleitoral azulina, João Moscoso. Robério foi direto e confirmou Manoel Ribeiro e Hilton Benigno no pleito. Em entrevista exclusiva ao O Liberal, Robério disse que os argumentos utilizados pelo sócio Antônio Alexandre Câmara Monteiro, foram frágeis e que o associado não conseguiu reunir provas para que a chapa fosse impugnada. 

“Eu entendi, por bem, manter a decisão da Junta Eleitoral. A chapa continua com seu pedido de registro deferido. Entendi que no caso do Manoel Ribeiro, onde se discutia em última análise a idoneidade ou não para ele continuar na presidência do Clube. Não havia nenhuma prova que corresse o contrário" comentou Robério. 

Antes... 

Ironicamente, em contato com a redação integrada de O Liberal, o integrante da Junta Eleitoral, o engenheiro João Moscoso, argumentou que as eleições do Remo, marcadas para o próximo sábado, 10, seriam pacíficas . 

Para Moscoso, o cronograma está sendo cumprido, sendo que ele crê que a votação aconteça em clima de harmonia, sobretudo, de forma democrática. "Nós estamos fazendo por onde. Esperamos uma eleição pacifica dentro da cordialidade azulina. O nosso propósito é fazer um pleito normal ao lado dos candidatos para acontecer uma coisa bem democrática", diz. 

Moscoso frisa que o associado deve levar documento oficial com foto para concluir a votação. "Não estamos pedindo que o associado venha apenas com sua carteira do Clube. Ele deve trazer, para mostrar na hora, documento com foto oficial. Só com a carteira de associado, ele (sócio) não vota. Pode ser RG, CNH, Carteira de Trabalho, Passaporte", explica. Segundo Moscoso, cada candidato terá direito a um fiscal para cada mesa da eleição e, na hora da contagem de votos, apenas dois representantes por chapas. "Isso já foi comunicado aos candidatos", lembra. O ginásio Serra Freire, local da votação, receberá proteção especial no seu piso para evitar arranhões.

Os 2.075 eleitores (remidos, proprietários, beneméritos e grandes beneméritos) vão eleger  presidente e vice do Conselho Diretor, cujos candidatos são Manoel Ribeiro, Marco Antônio magnata e Fábio Bentes. Haverá uma eleição secundária, que definirá o presidente da Assembleia Geral (AG). Nesse caso, são duas chapas inscritas -  Chapa 100 formada por Robério D'Oliveira e Moacir Cláudio Gomes e a chapa 200 com Manoel Gomes Machado Junior e Valber Carlos Mota Conceição. Robério, com quatro anos como presidente da AG, está partindo para reeleição.

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