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No dia do atleta olímpico, ex-nadadora paraense afirma: 'O esporte é transformador'

Mônica Rezende competiu nas Olimpíadas de Seul, em 1988

Andre Gomes

No dia 23 de junho se comemora o dia do atleta olímpico. E há exatos um mês para o início das Olimpíadas de Tóquio, a equipe de O Liberal conversou com a ex-nadadora paraense, Mônica Rezende. Ela competiu nos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul, em 1988 e contou sobre a experiência:

"Foi o momento mais marcante de toda a minha vida. É indescritível com palavras, estar junta dos melhores atletas do mundo, naquela época. Tudo parecia um sonho, melhorei todos os meus tempos. Ficou na minha história, com os melhores tempos da minha vida", revelou Mônica.

Esporte, espírito olímpico e transformação

No entanto, quatro anos mais tardes, antes das Olimpíadas de Barcelona, em 92, Mônica lidou com um baque. Mesmo alcançando o índice, a ex-atleta não pôde competir, pois a equipe brasileira levou apenas homens. Com isso, mesmo, segundo Mônica, sendo a melhor no nado costas na América do Sul da época, ela teve que assistir de casa.

Quase 30 anos depois do caso, Mônica Rezende enxerga uma mudança em relação à diferença de tratamento para homens e mulheres. Ainda assim, a ex-nadadora afirma que há espaço para melhoras e que o esporte é peça importante para isso.

"Naquela época era bem mais forte [a diferença entre homens e mulheres]. Ainda há, mas está mais atenuado. As mulheres conquistaram mais espaço, apesar de não ser tão valorizado quanto os homens. Eu acredito nos valores que o esporte pode dar ao individuo, mas isso está em conjunto com o suporte que o atleta tem no treinador e na família", concluiu Mônica.

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