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Maratonista e medalhista olímpico, Vanderlei de Lima, contará trajetória em palestra em Belém

Maratonista é um dos maiores nomes do atletismo no Brasil e se envolveu em confusão nos Jogos Olímpicos de 2004

Andréia Santana

Os entusiastas do atletismo podem se preparar, nesta quarta-feira (26), Vanderlei de Lima, um dos maiores nomes da modalidade, estará em Belém para dar uma palestra sobre a trajetória no esporte, às 18h, no auditório da Fiepa. 

Vanderlei começou a carreira aos 11 anos, quando ganhou um tênis na escola, e aos 14 começou a se dedicar ao atletismo, se tornando um dos grandes nomes brasileiros na modalidade. 

Em 2004, durante a maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas, Vanderlei liderava a prova quando, aos 35 km, Neil Horan, um padre irlandês afastado do sacerdócio, agarrou o brasileiro, o atrapalhando na prova. O ataque acabou atrapalhando o desempenho de Vanderlei, que terminou a prova em 3º lugar e ficou com a medalha de bronze, sua primeira medalha olímpica. 

“Naquele ano havia um sonho que eu sempre alimentei, que era o de conquistar uma medalha olímpica. Não importava a cor. A minha conquista foi maior que a decepção de não ter ficado com o ouro”, disse Vanderlei após o ocorrido. 

Em entrevista, durante os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, o ex-padre declarou sentir raiva de Vanderlei ao vê-lo acender a pira olímpica, e disse não saber porque atacou o atleta em 2004. 

“Eu olhei para Vanderlei e pensei: ‘Você não seria a estrela que é hoje se não fosse por mim’. Não sei dizer porque ataquei aquele jovem, acredito que existe destino e que algumas coisas são predestinadas”, disse na ocasião.  


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Posteriormente, o Comitê Olímpico Internacional (COI), concedeu a Vanderlei a medalha Pierre de Coubertin, honraria dada a apenas seis atletas na história das olimpíadas, pelo espírito esportivo e determinação do atleta. Em 2008, o atleta criou o Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima, que incentiva crianças e jovens a garantir um futuro melhor por meio do atletismo. 

 

 

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