Jorjão, membro da 'Geração de Prata' do vôlei brasileiro, morre aos 75 anos
Figura importante no mundo do voleibol, Jorjão comandou Bernardinho e cia durante a década de 80
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou o falecimento de Jorge Barros, aos 75 anos, nesta segunda-feira, deixando o vôlei brasileiro em luto. Jorjão atuou como assistente técnico de Bebeto de Freitas na Geração de Prata, que obteve a primeira medalha do Brasil em Olimpíadas em 1984. Além disso, foi técnico da seleção brasileira feminina e de várias equipes de base.
Segundo relatos de pessoas próximas ao técnico, Jorjão faleceu enquanto dormia, durante a madrugada desta segunda-feira (20). O sepultamento está agendado para as 16h30, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
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"Jorjão foi um pioneiro e será para sempre referência do vôlei nacional. Uma pessoa muito querida e um profissional de talento ímpar. A CBV decreta luto oficial de três dias. Todas as partidas da Superliga e as competições de vôlei de praia realizadas neste período terão um minuto de silêncio em respeito ao Jorjão. Toda a nossa solidariedade à família e aos amigos neste momento tão difícil", disse Radamés Lattari, presidente da CBV.
Jorjão foi um dos treinadores pioneiros do vôlei brasileiro, com passagens pelo comando das seleções masculinas infanto-juvenil e juvenil no início da década de 1980. Ele também foi parte da Geração de Prata como assistente técnico de Bebeto de Freitas, contribuindo para a conquista da primeira medalha olímpica do vôlei brasileiro em Los Angeles, em 1984. Além disso, teve experiência como técnico da seleção feminina principal e atuou como treinador de vôlei de praia, orientando atletas como Jackie Silva e Isabel.