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Jogadora paraense de vôlei projeta Superliga e sonha com seleção brasileira de vôlei: 'meu foco'

Juma Fernandes é uma das poucas atletas paraenses da modalidade

O Liberal

Na elite do voleibol brasileiro, a Superliga, a levantadora Juma Fernandes é uma das poucas representantes do Pará na modalidade. Atualmente, a belenense de 28 anos defende a camisa do Sesc/Flamengo e já conseguiu se consolidar no cenário nacional. Em entrevista ao OLiberal, a jogadora avaliou o desempenho em 2021.  

Neste ano, a paraense finalizou a temporada 20/21 e no segundo semestre, começou a disputa da Superliga 21/22. Segundo Juma, este início de campeonato não foi como o esperado, pois o Sesc/Flamengo teve uma sequência de derrotas na competição.

“Eu acho que o término [da temporada de 2020] foi muito bom, eu evolui bastante aqui. Já no início da Superliga deu uma oscilada. Não foi da forma que eu gostaria, mas nós atletas vivemos desses momentos de altos e baixos“,  declarou a jogadora.

Juma conta que começou a jogar vôlei por influência da mãe. A levantadora disse que adorava ficar com ela nas quadras e, com esses momentos, descobriu um amor muito grande pelo esporte. A paraenses já realizou o sonho de vestir a camisa da Seleção Brasileira e disputou os Jogos Pan-Americanos de Lima.


Na disputa da Superliga, com o Sesc/Flamengo na quinta posição na tabela, a paraense busca manter a estabilidade para dar continuidade na temporada e está olho em uma vaga na Seleção Brasileira.

“Nesse retorno de Superliga, eu espero que a gente possa ter uma regularidade maior. Mas o que eu pretendo é sempre evoluir. E com certeza a Seleção é o meu foco”, declarou.


No Pará, o voleibol não é uma modalidade muito popular. Juma é uma das poucas representantes do estado no cenário nacional. Com isso, ela é inspiração para que outros jovens que querem seguir no esporte.

"O nosso estado é um pouco carente nessa parte de incentivar o esporte. E ter conseguido sair da minha cidade e chegar ao maior campeonato do Brasil representa muito, não só para mim, mas para toda a minha família. Eu acredito que talvez um dia o Pará possa crescer em relação ao vôlei, ao esporte, porque tem muita gente de qualidade”, finalizou Juma.

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