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Inclusão: atletas de karatê com autismo e TDAH participam de teste de faixa da modalidade 

Ao todo, 51 um alunos vão fazer a prova, entre eles João Guilherme e Juliana Ferreira, mãe e filho que treinam juntos.

Aila Beatriz Inete

O esporte sempre foi visto como uma poderosa ferramenta de inclusão. Assim, sabendo da importância que é ter um espaço acolhedor para todos os públicos, a academia Zendokan fará um exame de faixa com os seus alunos com Distúrbios do Espectro do Autismo (DEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O exame será realizado no próximo sábado (25), a partir das 8h, no ginásio do colégio Liceu de Artes e Ofícios Mestre Raimundo Cardoso. 

Ao todo, 51 atletas farão o teste, sendo dois alunos com autismo e um com TDAH. De acordo com o mestre Márcio Wanderlei, treinador do grupo, o esporte tem atuado como uma ótima ferramenta para o desenvolvimento dos jovens. 

“Entre os nossos alunos temos jovens com hiperatividade, déficit de atenção e autismo, e  temos um grupo muito bem preparado para trabalhar com esses alunos. Além disso, o esporte serve como atividade de fisioterapia para pessoas com problemas de coluna e outros”, garantiu. 

Um dos atletas que vai fazer a prova é o jovem João Guilherme, atleta com autismo, o jovem pratica o esporte junto com a mãe, Juliana Ferreira. Os dois farão juntos o exame de faixa amarela. 

"O Gui pratica karatê desde o ano passado. Ele começou quando viu o irmão menor indo. O irmão abandonou, mas ele se interessou. No início ele não conseguia ver o sentido de estar lá. Então, neste ano, eu me matriculei junto com ele. Quero ser uma ponte entre o mundo dele e o nosso mundo. Só que com o tempo eu acabei tomando gosto pelo esporte e estamos aí para buscar essa faixa amarela", explicou.

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