F1 hoje: situação do campeonato e como as equipes chegam para o Grande Prêmio da Itália
A 16º prova do calendário da Fórmula 1 ocorre neste domingo (11), às 10h
Um dos GPs mais tradicionais do calendário da Fórmula 1, o Grande Prêmio da Itália, em Monza, será a 16° corrida da temporada. Em casa, a Ferrari está pressionada pelos torcedores para voltar a vencer e com vários pilotos perdendo posições no grid por trocar no motor, essa pode ser a chance de Charles Leclerc conquistar a quarta vitória no ano.
Circuito
O traçado de Monza foi construído em 1922. O GP da Itália, oficialmente, é disputado desde 1950. É um dos mais tradicionais da F1, não só pela “idade” mas também pela paixão dos italianos pelo automobilismo e por ser a casa da Ferrari. Ao todo, são 5.793 km, 11 curvas e a prova tem 53 voltas.
Nos últimos dois anos, os vencedores da prova foram pilotos considerados improváveis. Em 2020, Pierre Gasly conquistou sua primeira e única vitória da carreira no GP, com a Alpha Tauri. Já em 2021, Daniel Ricciardo venceu a primeira corrida para a McLaren desde 2012.
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Como as equipes chegam
Red Bull
A atual líder do campeonato começará a corrida com seus pilotos largando a partir da quinta posição. Isso porque, Max Verstappen e Sergio Pérez trocaram os seus motores de combustão interna. Como este o primeiro do mexicano, ele perde 10 posições e o atual campeão, que já está no quinto, foi punido em 5 posições no grid.
A expectativa é de que os pilotos da Red Bull, principalmente Verstappen, consigam fazer uma boa corrida e, ao menos, cheguem ao pódio. Mesmo não tendo dominado os primeiros Treinos Livres, a equipe austríaca tem carros mais equilibrados para a corrida.
Ferrari
Em casa, a Ferrari não chega como gostaria. Pressionada, a equipe tem Carlos Sainz entre os pilotos que foram punidos no grid de largada. O espanhol trocou o MGU-K, armazenamento de energia e todos os componentes da caixa de câmbio e da transmissão. Com isso, a corrida será de recuperação total para Sainz.
A Ferrari testou, no carro de Sainz, durante os treinos Livres 1 e 2, o assoalho antigo. O objetivo é tentar entender porquê os modelos da equipe tem perdido rendimento nas últimas corridas. Com Verstappen e Sainz largando mais atrás, Charles Leclerc pode repetir o resultado de 2019 e vencer a quarta corrida na temporada.
Mercedes
Lewis Hamilton larga do final do grid em Monza. O motor do piloto inglês não pode ser salvo após o impacto de 45G que teve no GP da Bélgica, depois uma batida com Fernando Alonso na primeira volta. Com isso, a Mercedes teve de trocar todos os componentes.
Além das modificações no motor de Hamilton, a Mercedes também fez algumas atualizações na asa traseira dos carros, que agora tem um recorte central diferente. Não é aguardado uma grande corrida para os pilotos da equipe alemã, mas com o George Russell sendo tão consistente nas últimas provas, é bem provavel que ele termine entre os cinco primeiros.
Outras equipes
Valtteri Bottas, da Alfa Romeo, também sofreu punição no grid de largada. O finlandes trocou o ICE, turbocompressor e MGU-H e perdeu 15 posições. Yuki Tsunoda vai para o fim do grid também. Além das trocas nos componentes do motor, o piloto japonês foi punido em 10 posições pela quantidade de advertências que já teve este ano.
Confira a classificação dos pilotos
- M. Verstappen - 310
- C. Leclerc - 201
- S. Perez - 201
- G. Russell - 188
- C. Sainz Jr. - 175
- L. Hamilton - 158
- L. Norris - 82
- E. Ocon - 66
- F. Alonso - 59
- V. Bottas - 46
- K. Magnussen - 22
- S. Vettel - 20
- D. Ricciardo - 19
- P. Gasly - 18
- M. Schumacher - 12
- Y. Tsunoda - 11
- G. Zhou - 5
- L. Stroll - 5
- A. Albon - 4
- N. Latifi - 0
- N. Hulkenberg - 0
Equipes
- Red Bull - 511
- Ferrari - 376
- Mercedes - 346
- Alpine - 125
- McLaren - 101
- Alfa Romeo - 51
- Haas - 34
- AlphaTauri - 29
- Aston Martin - 25
- Williams - 4
(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)