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Conheça sete curiosidades da carreira de Ayrton Senna; morte de piloto completa 28 anos

Apesar da história do piloto brasileiro ter sido contada de várias formas, muitos detalhes da vida particular do atleta escaparam do conhecimento de vários fãs ao redor do mundo.

Caio Maia

Gênio. Ídolo. Herói. Vários podem ser os adjetivos dados a Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1 e uma das maiores referências do automobilismo de todos os tempos. Apesar da história do piloto brasileiro ter sido contada de várias formas desde 1994, ano de sua morte, muitos detalhes da vida particular do atleta escaparam do conhecimento de vários fãs ao redor do mundo.

Neste dia 1º de maio, data que marca 28 anos do acidente que matou Ayrton no circuito de Ímola, na Itália, o Núcleo de Esportes de O Liberal separou sete curiosidades sobre a vida particular do tricampeão mundial.

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Nas pistas Ayrton Senna, em casa Beco. Assim era chamado o tricampeão mundial por amigos e familiares.

A origem do apelido remete ainda à infância do ídolo brasileiro. Quando mais novo, Senna era chamado de Caneco pelos amigos - apelido este que ainda é cercado de "mistério" pela família. Na época, Ayrton e a irmã, Viviane, costumavam brincar com uma prima mais nova. No entanto, ela não conseguia pronunciar a palavra Caneco corretamente e o chamava de Beco. O novo nome pegou e Senna passou a ser conhecido assim entre os mais próximos.

2. Notas baixas

Gênio nas pistas, na sala de aula nem tanto. Ao contrário do desempenho dentro dos carros de Fórmula 1, Ayrton Senna não tinha boas notas na escola. De acordo com o livro de Christopher Hilton, as médias de Senna no Ensino Fundamental ficavam na casa dos 6,5.

O autor conta que a questão da educação do tricampeão mundial era vista como um problema na família. Na época, os pais de Senna o criticavam por ele apenas estudar "para passar nos exames". No entanto, com o sucesso do piloto, eles reconheceram que Ayrton estava "adquirindo conhecimento para o sonho de se tornar piloto".

3. Capacete verde e amarelo

O icônico capacete de Senna, com as cores da bandeira do Brasil, surgiu não apenas como um símbolo patriótico. Em 1978, quando foi disputado o Campeonato Mundial de Kart, na Europa, as regras da competição exigiam que as proteções dos pilotos tivessem as cores do país de origem. Ayrton gostou tanto do capacete que decidiu manter a tradição na F-1.

Na época, havia uma dúvida entre as cores da proteção: verde com detalhes em amarelo, ou amarelo com detalhes verdes. Senna acabou optando pela segunda opção por ser um capacete mais "vibrante".

4. Corrida sem freios

Apesar das atuações memoráveis na Fórmula 1, talvez a corrida mais difícil da vida de Senna ocorreu ainda na Fórmula Ford 2000, uma espécie de "categoria de base" para a elite do automobilismo mundial. Na ocasião, Ayrton venceu a prova sem os freios dianteiros do carro.

O feito ocorreu em 1982, no circuito de Snetterton, na Inglaterra. A façanha de Senna foi objeto de uma carta, escrita a próprio punho, para o amigo e gerente Armando Teixeira. No documento, Ayrton conta ter feito um verdadeiro malabarismo para manter o carro na pista e conquistar a quinta vitória naquele ano.

5. Paralisia facial

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Em 1984, no primeiro ano de Fórmula 1, um incidente quase fez Senna desistir do automobilismo. Em novembro daquele ano, após uma boa temporada com a Toleman e contrato já assinado com a Lotus, Ayrton sofreu uma paralisia facial. A princípio, acreditava-se que o corredor tivesse sofrido um AVC e que as sequelas seriam permanentes, o que comprometeria a visão nas pistas.

Após o diagnóstico, já como piloto da Lotus, Senna começou tratamento com o médico japonês Haruo Nishimura. No entanto, com a demora na solução do problema, Senna passou a se tratar com o preparador físico brasileiro Nuno Cobra. Após alguns meses, Senna foi recuperando a mobilidade na face, mas os sintomas perduraram até 1985, às vésperas do início de uma nova temporada. 

6. Título da aeronáutica

Além da paixão pelas pistas, Senna tinha outro "amor" que poucos conheciam: os aviões. Em 1989, Ayrton teve a oportunidade de dirigir um caça da Força Aérea Brasileira. Após o episódio, o tricampeão foi condecorado com o título de Jaguar Honorário, que  é entregue aos militares ou civis que contribuíram com seu trabalho para o êxito da missão da Unidade Aérea.

7. Silvastone

Antes mesmo de chegar à Fórmula 1, ainda pela Fórmula Ford, Senna já era conhecido por todo o mundo. No último campeonato na categoria, após várias vitórias em Silverstone, a imprensa inglesa especializada chegou a chamar o circuito de Silvastone, em homenagem ao segundo sobrenome de Ayrton, Silva. Até hoje, em transmissões internacionais da Fórmula 1 o feito é lembrado. Silverstone é um dos três circuitos mais importantes da categoria atualmente. 

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