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Com peças personalizadas, futebol de botão tem nova geração de jogadores em Belém

Gabriel Girard reproduz nos botões as equipes do futebol mundial que marcaram épocas e comercializa

Aila Beatriz Inete

Uma brincadeira que marcou gerações na década de 1980 e 1990, que ainda continua fazendo a alegria de muitas pessoas no Brasil e, especialmente, aqui no Estado. O futebol de botões era uma das formas mais divertidas de simular o futebol de campo. Em Belém, o estudante Gabriel Girard teve a ideia de personalizar os seus times e, com isso, descobriu um mercado para as suas produções. 

Gabriel tem 23 anos, não pegou o auge do futebol de botões das décadas passadas. Mas o pai o influenciou a começar a jogar e os dois passaram a compartilhar a paixão pela brincadeira. Com o tempo, o estudante quis personalizar seus times.

“Meu pai sempre gostou muito e ele trouxe essa brincadeira comigo, comprava times para brincar comigo, então, eu sempre gostei. Só que eu queria personalizar as equipes para deixar mais bonito e eu fui vendo vídeos no Youtube para aprender a fazer para mim”, contou Gabriel. 

Os botões do jogo tradicional são bem simples, com peças de plásticos e camisas coladas. Os times que Gabriel produz são diferentes. Ele tem todo o cuidado de fazer o uniforme das equipes, exatamente como são na realidade. 

“Como os times eram muito simples, só tinha um escudo, um número, eu queria fazer algo mais trabalhado, com a camisa, o nome dos jogadores, logotipo dos patrocinadores e aí eu aprendi a fazer os desenhos no computador. Com o tempo os meus amigos viram e começaram a me incentivar a vender”, relatou. 

Yan ressaltou que o fato de poder escolher como o time de botões vai é um especial, já que normalmente aquela equipe que o marcou em algum momento. Para ele, por exemplo, uma das equipes favoritas da sua coleção é o Napoli, que foi o primeiro que ele comprou.     

“A gente acaba tendo um duplo vínculo com a brincadeira, porque a gente se identifica com o time, imagina ter na sua casa o Grêmio campeão da Libertadores? E com o jogo”, disse Yan. 

De fato todo o trabalho de Gabriel é diferenciado. Ele tem todo um cuidado de deixar o design das camisas bem parecido com as de jogo. Segundo ele, as vendas têm crescido bastante e recebe muitos pedidos de times do Flamengo e aqui no Pará, Remo e Paysandu.

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

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