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Classificado para Panamericano de Karatê, paraense fala sobre desafios: ‘quero chegar no mundial'

João Eudes Neto, de apenas 14 anos, venceu o Campeonato Brasileiro e agora se prepara para o Panamericano de Karatê, que acontece em agosto, na Colômbia

Andréia Santana

Não é incomum grandes atletas começarem cedo no esporte, com João Eudes Neto não foi diferente, o atleta começou a lutar karatê aos 9 anos e desde então não parou mais. Agora, com a recente vitória no XXIII Campeonato Brasileiro de Karate-Do shotokan JKA 2023, na categoria 14 anos, o paraense se prepara para o próximo desafio: o Panamericano de Karatê JKA, que vai ser realizado em agosto, na Colômbia. 

Com foco no kumite, que nada mais é que a aplicação das técnicas do karatê diante de um adversário real, o jovem pretende chegar ao Campeonato Mundial, no pódio em todos os desafios. 

Em entrevista ao O Liberal, João falou sobre as expectativas para a próxima competição, o futuro no esporte e o orgulho em representar o Pará na Seleção Brasileira. 

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Confira a entrevista

OL: Você acabou de vencer o Campeonato Brasileiro na categoria 14 anos, como foi a experiência?

João Eudes: Na minha categoria tinham 15 atletas, no sorteio acabei lutando contra três e conquistei a vitória. Minha preparação foi intensa, treinava a parte técnica com dois treinos ao dia, manhã e tarde, além da preparação física que era feita três vezes na semana. 

OL: Qual foi o maior desafio no campeonato?

JE: O maior desafio era acordar às 4h45 para ir treinar, depois ir para a escola, sem perder o rendimento em ambos. Quando soube que me classifiquei para o Panamericano me senti realizado, com sentimento de dever cumprido, pois todo meu esforço foi recompensado com a vaga na seleção brasileira.

OL: Falando no Panamericano, como está a preparação? Acha que tem alguma vantagem sobre os adversários?

JE:  Estou fazendo treinos triplicados, pois o período de preparação é curto. Estou treinando muito a técnica da distância e isso dificulta muito para o adversário chegar a mim. Minha vantagem é justamente essa percepção de distância para a realização do golpe, velocidade e contra ataque. 

OL: Sobre sua carreira no esporte, como começou? E qual a expectativa para o futuro?

JE: Comecei no karatê aos nove anos, antes treinava judô, mas assistia as aulas de karatê que eram ao lado, foi quando minha mãe perguntou se eu queria testar e eu fui, desde então o amor só cresceu. Já participei de diversos campeonatos, agora no Pan espero chegar ao pódio, mas meu grande objetivo é um dia chegar no Campeonato Mundial. 

OL: Como é representar o Pará em tantas competições?

JE: É uma honra levar a bandeira do meu estado, ainda mais agora que é a primeira vez que vou competir com a faixa preta. Espero trazer a medalha pra casa. 

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