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Motovelocidade ganha impulso no Pará com academia de preparação de pilotos

Race Academy ajuda a formar corredores em duas rodas

Dinei Souza

A motovelocidade é um esporte disputado por motos de altas cilindradas, praticado em vias pavimentadas como autódromos e circuitos de rua. Os apaixonados por velocidade e adrenalina em duas rodas têm, no Pará, uma forte cena da modalidade. Mas, nos últimos anos, ficou mais fácil experimentar o gostinho de competições em solo paraense.

A Race Academy organiza e prepara pilotos de todas as idades com a filosofia de atletas de motovelocidade. A ideia da academia para pilotos é fomentar o esporte tendo como base a preparação, estrutura, padrões e protocolos de segurança dos grandes eventos que acontecem mundo a fora. “Desde 2018, quando iniciamos, temos aprimorado tanto as aulas como os pilotos”, contou Nestore Guarino, coordenador da Race Academy.


O desenvolvimento das aulas e competições são realizados no Kartódromo Bené Maranhense, no município de Castanhal. Onde, inclusive, se deu, em 2021, o Campeonato Paraense de Motovelocidade com participação de atletas do estado junto a pilotos renomados em competições nacionais e internacionais.

Felipe Lhamas, 30 anos, é um deles. “Sempre tive moto, desde meus 18 anos. Então esse interesse pelo esporte começou a despertar. Eu já tive uma experiência com motovelocidade há um tempo, parei e voltei aqui em Belém” comenta.

Felipe correu ano passado no Campeonato Paraense na categoria light, com moto Yamaha R3. Foi sua primeira experiência em competições oficiais. Ele vê a modalidade em franco desenvolvimento, conquistando público e incentivando o surgimento de novos atletas. Já inscrito para competir em 2022, vai em busca do título.

“Lhamas 26” como é conhecido nas pistas, chama a atenção para a relevância de passar pela academia de pilotos e ressalta a diferença entre pilotar em ambiente de competições e em vias urbanas. “A principal diferença é o perigo, na rua você está se arriscando sem necessidade nenhuma e na motovelocidade você faz isso no lugar correto”, aponta.

Outro atleta paraense é Marcos Neto, 34 anos, que teve seu primeiro contato com motocicleta na infância. Desde lá a paixão por velocidade em duas rodas não parou mais. “Meu primeiro contato com moto foi aos 7 anos e daí pra frente a paixão por motos, motovelocidade e esporte a motor só foi crescendo”, relembra. 

Marcos também disputou na categoria light e acredita na expansão da modalidade aqui no estado. De acordo com o atleta, são necessárias dedicação e disciplina, tanto física quanto psicológica. “A gente abdica de muita coisa para correr na pista”, concluiu.