MENU

BUSCA

Jogos marcantes que o Baenão sediou no futebol paraense. Relembre alguns!

Estádio segue em reformas e com expectativa de ser reaberto durante o campeonato paraense de 2019

Redação Integrada ORM

Tratado como item obrigatório a ser abordado na eleição presidencial do Remo, o estádio Evandro Almeida - conhecido como Baenão - teve, nesta semana, o início de mais uma fase de obras. Trata-se do contrato com a construtora CAJ Engenharia, que promete entregar as áreas localizadas sob a arquibancada da Avenida Almirante Barroso até o dia 31 de janeiro de 2019. 

Engana-se quem pensa que o Baenão só importa no quesito financeiro. O estádio, que já fez com que o Remo fosse escolhido para participar do Campeonato Nacional de Clubes em 1972, também é parte de histórias marcantes para os rivais Paysandu e Tuna. Relembre os jogos abaixo!

Remo x Santos (de Pelé)

Em 1965, o Baenão foi um dos estádios que sentiram a magia de Pelé. O Santos - como a maioria dos gigantes do futebol nacional - fazia excursões pelo país e veio a Belém naquele 29 de abril para enfrentar o Remo e goleou por 9 a 4. O artilheiro, logicamente, foi o 'Rei' com cinco tentos marcados. Ao final do embate, Pelé vestiu a camisa do Leão.


Remo x Benfica (de Eusébio)

Três anos depois, mais precisamente no dia 8 de agosto de 1968, foi a vez de outro 'ser mitológico' do futebol pisar no gramado do Baenão. O atacante português, Eusébio, veio com o Benfica base da seleção de Portugal que eliminou o Brasil de Pelé no Mundial de 66, e passou em branco. O jogo terminou 1 a 1 com gols de Torres para o Benfica e Amoroso para o Remo.


Remo 0 x 0 Vasco (de Bebeto)

Com uma defesa composta por Chico Monte Alegre e Belterra, o Remo encarou o ataque do Vasco formado por Bebeto e Sorato sem baixas no placar. O empate em 0 a 0 pelas oitavas de finais da Copa do Brasil de 1991 é lembrado com carinho pelos azulinos pela grande presença de público. Não há uma contagem definida, mas a estimativa girava em torno de 30 mil a 35 mil pessoas no Baenão. O jogo foi fundamental para a contratação de Edil (à esquerda na foto abaixo) pelo Vasco.


Tuna 3 x 1 Fluminense de Feira de Santana (título nacional)

O ano de 1992 é guardado na memória dos tunantes com saudosismo. Motivo não falta! Foi quando o clube conquistou o seu último grande título: a Série C do campeonato brasileiro. A final vencida por 3 a 1 foi justamente no Baenão, contra o Fluminense de Feira de Santana (BA). No mesmo dia, o time sub-20 da Lusa, também no Baenão, conquistou o tetra paraense ao impor o mesmo placar no Paysandu, com jogadores como o craque Giovanni, ídolo do Santos e do Barcelona/ESP. 




Paysandu x Flamengo (de Júnior e Paulo Nunes)

As oitavas de finais da Copa do Brasil de 1993 foram disputadas pelo Paysandu no Baenão. O duelo com o Flamengo terminou com cinco gols e vitória bicolor por 3 a 2, com gols de Carlinhos, Edson Boaro e Oberdan. No Flamengo, os gols foram de Junior Baiano e Renato Gaúcho.



Paysandu x Tuna (de Albertinho)

A campanha do Paysandu coroada com a conquista do bi brasileiro da Série B, em 2001, foi marcada por uma polêmica: o dia em que Albertinho colocou a camisa do Paysandu sobre a estátua do Leão (mascote do Remo), no Baenão. O jogo era contra a Tuna e o placar terminaria 2 a 0, mas isto seria o menos lembrado. Tudo porque o ainda garoto Albertinho, ao fazer um dos gols do Bicola, atravessou o gramado e, de frente para a torcida do Paysandu, tirou a camisa do clube e a vestiu no mascote do rival. Após a cena, o jogador teve de sair escoltado do estádio.