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Fé e preparação movem corredores para a Corrida do Círio 2025

Corredores relatam como fé, treino e devoção à padroeira marcam a participação na tradicional corrida paraense.

Iury Costa

A Corrida do Círio vai muito além da prática esportiva. Para muitos corredores, cada passo é um ato de fé e agradecimento à padroeira dos paraenses. É o caso do administrador Cleber Farias, que integra o Grupo de Corrida do Círio há uma década. Devoto de Nossa Senhora de Nazaré, ele conta que a devoção foi o principal motivo para entrar no grupo.


“Por ser muito devoto de Nossa Senhora de Nazaré e por ser a maior corrida do Estado do Pará. Esse ano vai fazer 10 anos que participo”, destacou. Segundo ele, além do significado espiritual, a preparação física também é essencial: “Eu estou fazendo reforço muscular três vezes na semana na academia e, às terças e quintas, corro com o Grupo de Corrida”.

image  Cleber Farias participa da corrida há 10 anos. (Foto: Cláudio Pinheiro/O Liberal)
 

Quem também tem história ligada à prova é Ana Vivian, 44 anos. Ela participa há mais de 12 anos da Corrida do Círio e explica que o planejamento para a prova envolve tanto o físico quanto o lado espiritual.

“Sim, nós temos muitas preparações, tanto na alimentação quanto nos treinos de musculação, de corrida. Sempre a gente está aqui na orla treinando, com nossos amigos, para evoluir, fazer cada ano um tempinho melhor”, contou. Para ela, a prova é a mais simbólica do calendário esportivo e religioso do Estado: “Essa corrida é a corrida mais importante do ano e a mais esperada do ano, porque é a corrida que a gente corre em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré. A gente participa de várias outras corridas, só que essa é a maior, mais emocionante”.

image Ana Vivian participa da corrida há 12 anos. (Foto: Cláudio Pinheiro/O Liberal)
 

A preparação espiritual também faz parte da rotina dos corredores, como explica Ana: “A gente sempre dá uma rezada, uma pedida para Nossa Senhora, para que a gente faça uma boa corrida, para que nenhuma intercorrência ocorra e que a gente corra muito bem, cada ano melhor um pouquinho”.

 

*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Caio Maia, coordenador do Núcleo de Esportes)