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Adversidades: Paraenses desistem da regata de vela Santos-Rio

Vento de 25 nós e ondas de 4 metros impediram do veleiro BL3 Urca continuar na prova

Braz Chucre

A 70ª edição da Regata Santos-Rio, a mais tradicional competição de  Vela de Oceano com 68 veleiros participantes, não teve final feliz para a tripulação paraense do veleiro BL3 Urca, Wind 36, pilotado pelo comandante Clauberto Andrade, capanemense radicado em São Paulo mais 30 anos. Mesmo com experiência em regata, inclusive foi campeão em 2019 na classe RGS, não deu para encarar o desafio das 200 milhas na maior regata de vela brasileira.

 “O vento em torno de 25 nós e as rajadas que passam dos 30, associados às ondas de quatro metros. As desistências estão acontecendo em função da situação climática, os barcos de menos de 40 pés sofrem mais, "depois de 30 horas de regata e os ventos a 25 nós o tempo todo, para evitar um acidente com o barco e tripulação resolvemos parar em Ubatuba, como nós, muitos estão desistindo". É amigos a coisa por lá está pegando fogo, para piorar os ventos que são predominantes suldeste estão vindo do norte, fazendo com que velejamos o tempo todo no contra vento. Quem continua na regata são os barcos puro sangue de competição e os maiores, acima de 40 pés, se menores que isso chegar vai ser um milagre, com exceção dos mini transats, barcos de apenas 6 metros mais preparados para regatas de longo curso. Estamos voltando para Ubatuba. Seria arriscado demais seguir em frente e para evitar danos materiais e também para tripulação”, post de Gustavo Brasil da tripulação paraense.

O veleiro Kase, um Jeneuat de 40 pés, teve o mastro quebrado atingindo um tripulante levado ao hospital.

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