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Suprema Corte Italiana julga recurso de Robinho em caso de estupro coletivo

Cinco juízes devem divulgar a sentença até o início da tarde (horário de Brasília).

O Liberal

A última instância Justiça Italiana julga, nesta quarta-feira (19) o atacante Robinho e Ricardo Falco, amigo do jogador. Amsbos já foram condenados em instâncias inferiores por violência sexual de grupo contra uma mulher. Cinco juízes vão divulgar a sentença até o início da tarde (horário de Brasília).

Os advogados de Robinho já fizeram a defesa do jogador. Na sustentação oral, a representação do atacante disse que a relação entre a mulher e Robinho foi consensual, e tentou trazer à audiência pontos sobre a conduta da vítima. No entanto, o presidente da audiência na Corte de Cassação, Luca Ramacci, chamou a atenção do advogado do jogador, dizendo que ali não era o local indicado para tal discussão.

A vítima acompanhou a audiência. Ela disse que não queria comparecer ao tribunal, mas foi convencida pelo advogado.

Entenda o caso

A vítima diz que foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens enquanto estava inconsciente. Os defensores dos brasileiros dizem que a relação foi consensual.

O crime teria acontecido na Sio Café, uma conhecida boate de Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. À época, Robinho era um dos principais jogadores do Milan. Além dele e de Falco, outros quatro brasileiros, segundo a denúncia da Procuradoria da cidade, participaram da violência sexual contra uma mulher de origem albanesa.

A vítima, residente na Itália há alguns anos, naquela noite foi com uma amiga à boate – a violência ocorreu dentro do camarim do local – para comemorar seu aniversário de 23 anos à época.

Vivendo no Brasil e sem clube, Robinho não poderá ser extraditado para o país europeu se a sentença for confirmada na suprema corte italiana - o mesmo vale para Falco. A Constituição de 1988 proíbe a extradição de brasileiros. Se ele continuar no Brasil, é praticamente impossível que seja detido para cumprir a pena.

 

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