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Reunião que poderia definir cronograma de eleição da FPF é adiada, afirma advogado

Segundo o presidente da comissão eleitoral, Antônio Barra Britto, novo encontro será realizado no final da tarde desta segunda-feira (07/03). Apesar disso, definição de cronograma ainda é incerta.

Caio Maia

A reunião da comissão eleitoral que iria definir o cronograma do pleito que vai escolher o novo presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) precisou ser adiada. O encontro, que estava marcado para ocorrer na última sexta-feira (4), precisou ser remarcado para esta segunda-feira (7). O motivo do adiamento teria sido a ausência de um dos membros da comissão.

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De acordo com o presidente do grupo, o advogado Antônio Barra Britto, a reunião desta segunda, que começa às 18h, deve dar prosseguimento a alguns detalhes burocráticos do processo. Apesar de ser de interesse da comissão que o cronograma do pleito seja elaborado o mais rápido possível, o presidente não confirma que ele será divulgado neste encontro.

"Vamos nos esforçar, mas tem muitas coisas a serem observadas. Entre a tentativa e a solução existe uma distância grande. Pode ser que a gente consiga finalizar isso hoje, mas pode ser que não. Prefiro aguardar a reunião e ver o que vai acontecer", disse o presidente.

Vale ressaltar que, em janeiro, a FPF anunciou que a data da eleição para a escolha de um novo presidente seria no dia 15 de março. No entanto, com a demora da comissão eleitoral, é provável que essa data seja adiada.

Entenda o caso

O mandato do antigo presidente da entidade, Adelcio Torres, terminou no dia 31 de dezembro, sem novas eleições. Às vésperas do pleito, a Justiça suspendeu a escolha do novo comandante da FPF, que ocorreria no dia 28 de dezembro do ano passado.

De acordo com a desembargadora Eva do Amaral o pleito foi suspenso após ser comprovada uma violação da Lei Pelé, que estabelece que a comissão eleitoral que deve convocar o pleito. No caso das eleições da FPF, quem convocou o processo foi o próprio presidente, Adelcio Torres.

A partir disso, Adelcio seguiu na presidência da FPF, apoiado no artigo 127 da entidade. Segundo a norma, o mandato do atual presidente deve ser prorrogado automaticamente até a posse dos novos eleitos. A manobra também recebeu a chancela da CBF.

No entanto, apesar dos apoios legais, Adelcio convidou Graciete Maués, presidente da Tuna Luso, para assumir o cargo de forma interina. Ele disse que, juridicamente, não poderia assinar nenhum documento como presidente e isso iria interferir nos acordos comerciais relacionados ao Parazão 2022.
 

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