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OUÇA: Rebaixamento do Remo é menos impactante que o do Paysandu em 2018, avalia Carlos Ferreira

Comentarista entende que, caso o clube tenha as finanças organizadas, terá fôlego para brigar pelo acesso na próxima temporada.

O Liberal

Apesar da queda para a Série C do Campeonato Brasileiro, o Remo deverá ter certo fôlego para brigar pelo acesso na próxima temporada. Pelo menos é o que avalia o jornalista Carlos Ferreira. Em conversa com a equipe de O Liberal, o comentarista explica que, se a situação financeira do Leão estiver saudável, assim como exposto pela diretoria, o clube azulino terá condições de aprender com os erros e montar um time competitivo em 2022.

"Podemos dizer que o Remo 'cai de pé', caso esteja com as contas organizadas. Esse rebaixamento proporciona certas lições para o clube que, pro torcedor, podem nem importar tanto, mas importa pros dirigentes. Essa gestão, convenhamos, gere com responsabilidade o clube nas finanças, mas não mantém um bom nível na gestão do futebol. Pecou demais na gestão do futebol e o preço foi pago agora", avalia o comentarista.

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Ferreira também comparou o atual cenário do Remo com outros momentos já vividos pelo time azulino na história recente. De acordo com o comentarista, o rebaixamento "dói", mas deve ter impacto menor em relação aos últimos descensos do clube.

"Se o Remo tem as contas organizadas, o impacto desse rebaixamento é bem menor. Se você compara com o próprio Remo de realidades anteriores, como as temporadas na Série D, o clube estava sem credibilidade, sem dinheiro e extremamente rejeitado. Agora o momento é outro e o clube terá de fazer cortes e passar a navalha nos custos, não só operacionais, mas também nos investimentos. É necessário dar um freio nos investimentos em infraestrutura. Agora é manter o que dá pra manter", analisa Ferreira.

O comentarista também compara o impacto financeiro causado pelo rebaixamento à Série C no Remo, em 2021, e no Paysandu, em 2018. Segundo o jornalista, o prejuízo azulino neste ano é menor do que o déficit bicolor há três temporadas.

"O Remo vai ter que fazer um realinhamento dentro de uma realidade que domina. Domina porque, segundo a própria diretoria, não tem grandes pendências de conta. Está com a sua vida financeira organizada. Isso dá uma boa perspectiva na caminhada do clube em busca da reconquista da vaga na Série B", conta o jornalista.

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