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Quadro Tático: Paysandu apresenta 'time camaleão' e promete jogo consistente diante da Tuna

Para a partida contra a Águia Guerreira, o Bicola entra em campo como favorito, não apenas pelas peças do elenco, mas pelo desempenho apresentado na primeira rodada.

Caio Maia/ O Liberal

Mal o Parazão começou e o Paysandu terá um clássico de peso pela frente. Neste domingo (30), às 9h30, o Papão enfrenta a Tuna, na reedição da última final estadual, no estádio do Souza, em Belém. Para a partida contra a Águia Guerreira, o Bicola entra em campo como favorito, não apenas pelas peças do elenco, mas pelo desempenho apresentado na primeira rodada.

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Variação e solidez. Geralmente, no futebol, uma coisa é oposta à outra. Quanto mais variações táticas, menos uma equipe consegue solidificar um estilo de jogo. Apesar disso, os conceitos podem andar juntos, caso sejam trabalhados com muita seriedade nos treinos. O Paysandu foi um exemplo de trabalho bem feito neste sentido.

Antes de marcar o primeiro, o Paysandu "desmontou" toda a estrutura inicial para atacar. Isso é bom, pois confunde a defesa adversária. O Papão fazia uma saída de três atrás, com os dois zagueiros e o lateral Igor Carvalho. No meio, outros três jogadores davam sustentação: Ricardinho e José Aldo - cada um por um lado - e Bileu - como cão de guarda. No ataque uma linha de quatro assimétrica, com Patrick Brey , Dioguinho, Henan e Toscano faziam o time produzir.

Após abrir o placar, o Paysandu viu que podia conseguir mais e mudou, novamente, a forma de atacar. Bileu encaixou entre os zagueiros, fazendo a "saída lavolpiana", e liberou os laterais. No meio, a trinca José Aldo, Ricardinho e Bileu permanecia inalterada. No ataque, Brey e Igor Carvalho davam amplitude, enquanto Toscano, Henan e Dioguinho entraram na área. Com essa formação, o Paysandu viveu o melhor momento no jogo.

Entenda mais o "ataque posicional" e a "saída lavolpiana"

A partir da metade do segundo tempo, o Paysandu assumiu outra postura. A equipe deixou de sufocar o adversário e passou a adotar uma mentalidade reativa, de contra-ataques.

O elenco se organizou num tradicional 4-2-3-1, marcando em bloco médio, e apostando na velocidade das pontas para ampliar o placar.

Nesse momento o Papão apresentou outra valência para 2022: o elenco. Christian se apresentou como um bom homem de infiltração e soube "pisar na área" para marcar o segundo. Já Danrlei, a "fera" da Curuzu, segue com o vigor físico impressionante, utilizando a velocidade para encaixar outro contra-ataque e marcar o terceiro da partida.

Para a partida contra a Tuna, o Paysandu terá estratégias parecidas com as adotadas diante do Bragantino. Pelas peças no elenco e o repertório tático, o Bicola tem vantagem no duelo. Para a Águia, resta saber se defender e neutralizar os vários "Papãos" que se apresentarem em campo.

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