Presidente da Comissão de Arbitragem do Pará não alcança média de aprovação em teste da CBF
Dirigente aguarda pelo reteste para analista de arbitragem
O rondoniense Leandro Bratti, que foi árbitro de futebol por mais de vinte anos, comanda a Comissão de Arbitragem [CA] da Federação Paraense de Futebol [FPF] por nomeação do presidente Adélcio Torres. Recentemente, participou na Confederação Brasileira de Futebol [CBF] de uma avaliação de analista de arbitragem [Pessoas que fazem um relatório da equipe de arbitragem pós jogo] e não atingiu a média exigida pela entidade, de 7,5 no teste teórico.
Em contato com a reportagem, o dirigente relatou o episódio, sobretudo, com a finalidade de esclarecer o problema que está virando celeuma na mídia. “É esclarecer para algumas pessoas que esses testes apenas habilita/desabilita o oficial para atuar nas competições realizadas pela CBF. Isso não influencia em nada. Eu apenas exerceria mais uma função, a de analista de arbitragem. Lembro ainda que o teste teórico que realizei não interfere em meu trabalho diante da Comissão de Arbitragem. Caso não consiga passar na reprova, ficarei fora da função de analista este ano e em 2021 realizarei novamente a prova, como os demais também. Este é o processo do teste”, conta.
De acordo com Bratti, quatro membros da FPF participaram da avaliação e apenas um foi aprovado de primeira: Lúcio Ipojucan de Mattos. “Eu, o Paulo [Romano] e Arinéia Adelaide não conseguimos atingir a média (7,5). Vamos aguardar uma nova data que será marcada pela CA-CBF para realizarmos o reteste”, fala.
Parou
Leandro Bratti contou que no mês passado cerca de 23 oficiais da arbitrarem [árbitro/assistentes] realizaram prova teórica e testes físicos diante da Comissão de Arbitragem da CBF e da Escola Nacional De Arbitragem De Futebol [SENAF].
De todos os participantes, um apenas um árbitro foi reprovado: Gustavo Ramos Melo. Ele sentiu cãibra no teste físico. “O Gustavo vai esperar pelo reteste da CA-CBF em data a ser marcada.
Comando
Na frente da comissão de arbitragem da FPF, Bratti garante estar fazendo um bom trabalho e relata que em 40 partidas (80% da fase classificatória) aconteceram apenas seis erros da arbitragem.
“Este ano estamos apostando na renovação, no árbitro promissor, que tem potencial, mas que estava deixado de lado. Um exemplo foi a nossa árbitra feminino Elaine Melo, no quadro da CBF/FPF, e nunca havia apitado uma partida na primeira divisão por falta de oportunidade. Este ano, ela apitou Itupiranga e Tapajós em Marabá”, pontua e destaca: “Graças a Deus vem dando certo apesar de muita gente estar torcendo contra o nosso trabalho”, alfineta.