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Presidente da CBF deve decidir novo técnico do Brasil até janeiro e não descarta estrangeiros

Não há negociações avançadas com nenhum nome para assumir o cargo, mas há a possibilidade da CBF investir em um grande nove de fora do país.

Caio Maia

Após seis anos sob o comando do técnico Tite, o Brasil terá novo treinador no próximo mês. Pelo menos é o que decidiu a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Até o próximo mês, a entidade deverá anunciar o nome do novo técnico, que já deverá gerir a equipe em março, pela primeira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

A grande novidade para o cargo é que a CBF não descarta a ideia de contratar um estrangeiro para treinar a Seleção. Apesar disso, ainda não há nomes em negociação ou no radar para o cargo.

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A ausência de "favoritos" para o posto se dá por um acordo feito entre o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e a comissão técnica brasileira no Catar. Em reunião, ficou decidido que a entidade só buscaria um novo técnico após o fim do Mundial do Catar. 

Ednaldo, inclusive, tem o perfil mais centralizador em relação às decisões importantes da CBF e deve liderar o processo de sucessão de Tite.  Nos bastidores, uma hipótese é a volta de Andrés Sanchez à função de coordenador de seleções, cargo ocupado atualmente por Juninho Paulista. 

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Bastidores

Para o cargo de técnico, o presidente da CBF não tem especial identificação com algum treinador brasileiro e cogita a possibilidade de investir num nome estrangeiro. De acordo com o jornalista Juca Kfouri, a CBF deve investir em um grande nome fora do Brasil. 

Pep Guardiola, treinador do Manchester City, foi procurado recentemente pela CBF, mas antes da eleição de Ednaldo.  Na época, descobriu-se que o técnico espanhol recebia 15 milhões de euros (cerca de R$ 82 milhões na cotação atual) por temporada, o que assustou a cúpula da entidade. 

Apesar disso, a CBF está atenta aos trabalhos vencedores de estrangeiros no futebol brasileiro. Abel Ferreira (português, no Palmeiras desde outubro de 2020), Jorge Jesus (português, ex-Flamengo, hoje no Fenerbahçe) e Jorge Sampaoli (argentino, ex-Santos e Atlético-MG, hoje no Sevilla) podem ser algumas alternativas.

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