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Preparadora física da Esmac, Cássia lamenta paralisação por conta da pandemia: 'Queremos apresentar um futebol digno'

Time de Ananindeua disputa a Série A2 do Brasileirão

Beatriz Reis

O futebol feminino ainda é pouco valorizado no Brasil, à despeito do das disputas em andamento no Campeonato Brasileiro. Para muitos, ainda é tido como amador - inclusive, sem protocolos definidos, foi taxado como amador pelos governantes nesse período de pandemia, e as atividades tiveram que ser paralisadas.
A Esmac é a única equipe representante do Pará no Brasileirão A2. Em entrevista à reportagem de OLiberal.com, a preparadora física da equipe Cássia Gouvêa explicou como vem sendo difícil fazer a preparação para competição nacional.
“Sempre falamos que futebol feminino no nosso país é para quem ama. Mesmo já tendo melhorado muito aqui mas sabemos que ainda está bem longe do que pode chegar. Temos consciência de que o futebol feminino pode melhorar ainda mais. O Pará melhorou bastante no último ano, mesmo com a pandemia, trouxe um olhar maior da mídia. Tivemos a final do campeonato televisionado e tivemos patrocinador pela primeira vez”, afirmou Cássia.
Em 2020, o Campeonato Paraense Feminino teve a final entre Esmac e Paysandu televisionada e contou com o patrocínio de uma universidade particular. Já em 2021, segundo Cássia, o campeonato deve ter início apenas no segundo semestre.
“Hoje nossa maior dificuldade em voltar aos treinos é o decreto que tem proibido as práticas esportivas coletivas. Então, sabemos da importância disso mas precisamos muito voltar aos treinos para apresentar um futebol digno quando iniciar o Brasileiro Série A2”, finalizou.
O campeonato Brasileiro Série A2 está previsto para iniciar em 16 de maio.

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