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Paulo Romano critica suspensão de eleições na FPF e ataca Gluck Paul: 'chapa do ódio'

Candidato à presidência da FPF diz que manobra de ex-presidente do Paysandu foi realizada para impedir 'goleada nas urnas'

Caio Maia

Paulo Romano, candidato a presidência da Federação Paraense de Futebol (FPF), comentou a decisão da Justiça que suspendeu o pleito que escolheria o novo mandatário da entidade. Segundo Romano, a liminar que paralisou o processo eleitoral foi "ressuscitada" pelo então adversário Ricardo Gluck Paul. O candidato avalia que essa manobra foi realizada porque a chapa teme uma derrota nas urnas.

"Eles são sabedores que seriam goleados. Sempre disse e continuo a dizer que não tenho medo dos votos. Vamos para as urnas. No dia que ocorrer as eleições tenho certeza que venceremos com uma grande margem de diferença", disse Romano.

O candidato também se referiu à chapa de Gluck Paul como a "chapa do ódio". Além disso, ele supôs que o ex-presidente do Payasndu estaria coagindo demais filiados do colégio eleitoral para obter superioridade dos votos.

"Não adianta pressionar presidentes dos filiados com ameaças e perdas de emprego, de ser preso, entre outros métodos aterrorizantes. O povo do futebol já escolheu seu presidente. O resto é venda de ilusões", expôs.

Entenda o caso

As eleições para a escolha de um novo presidente da FPF estavam marcadas para ocorrer nesta quarta-feira (20). No entanto, no dia 12 de abril a Justiça do Pará suspendeu o processo, alegando erros no processo de publicação do edital do novo pleito, assim como na formação do colégio eleitoral.

A liminar, aceita pela Justiça, alega que o edital da eleição foi publicado pela presidente da FPF, Graciete Maués. No entanto, este documento, de acordo com o candidato, deveria ser publicado pela comissão eleitoral, presidida pelo advogado Antônio Barra Britto.

Outro argumento utilizado na liminar foram as irregularidades na composição do colégio eleitoral. Ele solicita que, para as eleições deste ano, seja mantido o colégio eleitoral do pleito de 2021, que também foi anulado.

 

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