Parazão: TJD realiza hoje julgamentos dos jogadores denunciados pelo Paragominas
Audiências ocorrem nesta segunda-feira (14), às 17h, no prédio do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/PA)
O retorno do Campeonato Paraense pode ser decidido nesta segunda-feira (14). A partir das 17h, no prédio do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/PA), ocorre os julgamentos do atacante Guga, do Águia, e do volante Hatos, do Bragantino, alvos de denúncias do Paragominas (rebaixado em campo no Parazão) por irregularidades, quando ainda defendiam o Itupiranga.
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Caso a decisão seja desfavorável aos jogadores, ambos poderão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD/PA). A decisão e a repercussão do julgamento será acompanhada pela equipe de esportes de O Liberal. Na terça-feira (15), é a vez dos clubes - Bragantino, Águia e Itupiranga - serem julgados.
O caso
Após serem expulsos e punidos pelo TJD por atos de indisciplina praticados ainda pelo Crocodilo, em 2021, Hatos e Guga jogaram por outros clubes e não cumpriram as devidas suspensões apenadas pelo TJD-PA. O Paragominas denunciou ambos os casos ao próprio Tribunal, que decidiu paralisar o Campeonato Paraense até apurar o ocorrido. A defesa dos jogadores alega que os atletas não sabiam da punição.
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Posicionamento
Após não se manifestar inicialmente sobre a situação, o Itupiranga se posicionou a respeito das irregularidades envolvendo dois de seus ex-jogadores na última sexta-feira (11). Na defesa encaminhada ao Tribunal, formalizada por meio de nota assinada pelo presidente do clube, Izaías Parreiras Alves, o Itupiranga se isentou de culpa e alegou que o erro foi da Federação Paraense de Futebol (FPF).
Izaías reforçou que o julgamento das expulsões de Hatos e Guga foi realizado quando ambos não faziam mais parte do clube e sequer estavam na cidade. Por isso, o clube não teria notificado os jogadores. De acordo com o dirigente do Itupiranga, o clube só tomou conhecimento das suspensões este ano. No caso de Hatos, o volante inclusive já tinha atuado ao longo de toda a Segundinha pelo Cametá. Assim, Izaías alegou achar que os atletas estavam regularizados perante a FPF.