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Paralisação do calendário tende a gerar prejuízo em projetos de Paysandu e Remo

Programa sócio-torcedor será impactado

Redação Integrada

Os impactos da pandemia de Covid-19 tendem a refletir diretamente na arrecadação dos clubes paraenses. No caso de Paysandu e Remo, os problemas se estendem a áreas que englobam o relacionamento entre cliente (torcedor) e a marca. 

Azar 

O Paysandu observa a interrupção de projetos diversos, entre eles, o que era tratada com prioridade: a construção do Centro de Treinamento do clube em uma área no Bairro de Águas Lindas, Belém. A assessoria do clube não informou a respeito do andamento das obras, contudo, há um problema sério. O clube iniciou um projeto de arrecadação ousado, com base em uma vaquinha virtual em que os torcedores podem colaborar. No momento, a arrecadação é de um valor extremamente inferior a meta, estipulada em R$1 milhão. 238 torcedores colaboraram alcançando menos de 18 mil, até o fechamento desta reportagem. 

Outro projeto que vive momentos de incerteza é o sócio-torcedor. Sem jogos oficiais e sem previsão de retorno, o diretor da área, Erik Almeida, teme um retorno menos expressivo nas contas referentes ao mês de abril. "Vou ter o (número) apurado agora no dia 12 de abril. Aí vamos ver como vai ficar, pois os pagamento vencem dia 10 de abril no sócio bicolor". Segundo Erick, antes da pausa, o número de adimplentes se aproximava de cinco mil. "Eram 4.800 adimplentes. Quando rodar o dia 10 é que vamos ter noção do coronavírus no sócio torcedor", disse. 

Do lado do Clube do Remo, momentaneamente, não haviam projetos novos em andamento retratando uma relação direta entre torcida e  o clube - a não ser os tradicionais, entre eles, venda de camisas e sócio-torcedor. A reportagem conversou com o diretor do sócio-torcedor, Rodrigo Salim, que afirmou ainda desconhecer o impacto da paralisação no programa sócio-torcedor azulino.  

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