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Pandemia de Covid-19 ainda não interfere no Campeonato Paraense, garante vice-presidente da FPF

Maurício Bororó disse que a situação é observada com cautela

Nilson Cortinhas
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Diante da pandemia de Covid-19 e considerando o fato de órgãos públicos não identificaram ainda nenhum caso no Pará, está assegurada a oitava rodada do Campeonato Paraense 2020 com a presença de público no estádio. A informação foi confirmada pelo vice-presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Maurício Bororó. 

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Ele repassou à reportagem um ofício circular da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que determina jogos sem público apenas no Campeonato Carioca e Paulista. Ainda conforme o documento, a medida tem prazo indeterminado. A estratégia está alinhada com o Ministério da Saúde, que identificou casos de Coronavírus nos referidos estados, bem como constatou o risco de transmissão comunitária - que é o oriundo de aglomerações de pessoas, como em estádios de futebol. 

O Pará ainda não confirmou casos, apesar de ter 20 suspeitas e três casos sob a análise, segundo a Secretaria de Estado e Saúde Pública (Sespa). Portanto, de acordo com os gestores da FPF, não há embasamento para proibir a presença de público nos estádios da oitava rodada do Campeonato Paraense. Pelo menos, até o fechamento desta edição/reportagem. "A FPF, até o presente momento, não recebeu oficialmente nenhum ofício de órgãos competentes a respeito do assunto. Logicamente, estamos acompanhando com cautela e prudência a situação", disse Bororó.

O diretor de competições da FPF, Sílvio Saraiva, afirmou que a tendência é entrar em alerta na hipótese de caso confirmado de Covid-19 no Pará. Segundo ele, qualquer tipo de decisão será tomada de forma conjunta. "Não podemos tomar uma decisão de forma unilateral. Os clubes precisam ser consultados", ressaltou. 

 

Paysandu

O Paysandu informou que jogadores e integrantes da comissão técnica se reuniram para receber orientações de prevenção contra o coronavírus. O instrutor foi o médico bicolor Marcelo Gaby.
Ele deu dicas variadas, entre elas, evitar aglomeração, locais lotados, como shoppings. Outra recomendação foi evitar viagens em função do aeroporto ser um local de risco. O clube também redobrará a atenção no estádio da Curuzu. “Vamos aumentar a distribuição de álcool em gel nas dependências do clube. Já temos o produto no vestiário, no refeitório, no auditório e na recepção do hotel, mas agora vamos dobrar a quantidade. Todos nós precisamos reforçar a higiene pessoal", reforçou Marcelo. Ele enfatizou que a prevenção é feita por meio da diminuição do contato e higiene excessiva das mãos.  

O treinador Hélio dos Anjos revelou preocupação. "Eu estou preocupado com isso, assim como todos os brasileiros. Acho que o Brasil não tem estrutura para isso. Acima de tudo está a saúde do povo brasileiro", opinou. 

 

Remo 

O Remo organiza uma palestra de esclarecimentos aos atletas, segundo explicou o médico do clube, Jean Clay. Além disso, o clube já realizou atos preventivos. "As medidas que tomamos são contra as viroses, em geral. Nós mudamos todo o sistema de ventilação do Nasp (Núcleo Azulino de Saúde e Performance) e do vestiário dos atletas. Além disso, estimulamos o uso de álcool e gel para todos que frequentam o ambiente", enfatizou o médico. 

Outra estratégia está relacionado a vacinas. "Fizemos vacinação em massa, desde o ano passado. Está previsto nova vacinação. Retardamos porque a vacina contra H1N1 será disponibilizada a partir do dia 20", explicou Jean Clay. Ainda não existe vacina contra Covid-19. As pesquisas estão em andamento. "Quando o Pará tiver casos notificados e diagnósticos, as medidas serão mais no sentido de diminuir aglomeração. Estamos preocupados e prevendo uma palestra de orientação, provavelmente, no decorrer da semana que vem", concluiu.

O Remo ainda não finalizou o ciclo de contratações para o Parazão e a questão do Covid-19 pode impactar o processo já que os atletas sondados são do sul e sudeste, prioritariamente, regiões já impactadas pelo vírus. "Até o momento, não notamos alteração com relação ao mercado de jogadores", esclareceu o executivo de futebol, Carlos Kila.

 

 

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