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Morre Rafael Henzel, jornalista sobrevivente da tragédia com o avião da Chapecoense

Jornalista sofreu um infarto enquanto jogava futebol, em Chapecó

Redação Integrada

Mais de dois anos após sobreviver a queda do avião que levava o time da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, onde jogaria a final da Copa Sul-americana, o jornalista Rafael Henzel, de 45 anos, que atuava como setorista do Clube, morreu nesta terça-feira (26), vítima de um infarto. 

O jornalista jogava futebol na cidade de Chapecó, quando foi levado ao Hospital Regional da cidade. A notícia foi confirmada pela Rádio Oeste Capital de Chapecó, onde Henzel trabalhava.

Ao lado de Jackson Follmann, Neto e Alan Ruschel, Henzel foi um dos quatro sobreviventes da tragédia que vitimou 71 pessoas.

Há três dias, Henzel publicou uma foto do jogador e amigo, Neto, também sobrevivente do acidente, em seu primeiro dia de volta aos gramados após mais de dois anos da tragédia e lembra de uma promessa que fez ao atleta, que narraria seu primeiro gol após o retorno. Veja

Único jornalista a sobreviver à tragédia, ele trabalhava na Rádio Oeste Capital e havia retomado suas atividades normalmente no veículo de comunicação um ano após sobreviver à tragédia que abalou o futebol mundial. Ao voltar a trabalhar, lançou em maio de 2017 o livro "Viva como se estivesse de partida", cujo complemento é "um relato otimista e emocionante do jornalista que sobreviveu à tragédia da Chapecoense". No mesmo ano, passou a atuar como comentarista da RBS TV, afiliada à TV Globo, nas transmissões dos jogos da Chapecoense na Copa Libertadores daquele ano - para a qual o time catarinense entrou por ter sido considerado o campeão da Sul-Americana, mesmo sem jogar a partida da volta.

Em comunicado, o clube de Chapecó lamentou a morte do jornalista.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de manifestar o profundo pesar e toda a consternação pela notícia do falecimento do jornalista Rafael Henzel, ocorrido na noite desta terça-feira. Durante a sua brilhante carreira, Rafael narrou, de forma excepcional, a história da Chapecoense. Tornou-se um símbolo da reconstrução do clube e, nas páginas verde e brancas desta instituição, sempre haverá a lembrança do seu exemplo de superação e de tudo o que fez, com amor, pelo time, pela cidade de Chapecó e por todos os apaixonados por futebol. Desejamos, de todo o coração, que a família tenha força para enfrentar mais um momento tão difícil e esta perda irreparável. Os sentimentos e as orações de todos os chapecoenses, torcedores e ouvintes, estão com vocês.

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