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Memória: há dois anos Paysandu perdia o acesso à Série B, em 'noite de Vuaden'

Papão foi eliminado para o Náutico em jogo de fortes emoções nos Aflitos

O Liberal

O dia 8 de setembro de 2019 nunca será esquecido pelo torcedor paraense. Principalmente pela parte bicolor de Belém. Neste dia, no Estádio dos Aflitos, em Recife, Paysandu e Náutico protagonizaram uma partida épica, valendo o acesso à Serie B 2020. Foram golaços, reviravoltas no placar e polêmicas de arbitragem. No final, o Papão perdeu o duelo dos pênaltis e deu adeus ao sonho de voltar a Segundona. 

O lance que Naza conta ocorreu nos últimos minutos do jogo. Até aos 18 minutos do segundo tempo, o Paysandu dominava a partida e vencia por 2 a 0, com gols de Vinicius Leite, aos 25 da primeira etapa, e com Nicolas, aos 11 do segundo tempo. No minuto seguinte os donos da casa marcaram com Álvaro, de cabeça. No entanto, um pênalti nos acréscimos mudou o panorama da partida.

Aos 49 do segundo tempo, o árbitro Leandro Pedro Vuaden marcou uma penalidade a favor do Náutico. Em cruzamento na área do Paysandu, a bola tocou na mão de Anderson Uchôa. Uma grande confusão se formou no gramado. Os jogadores do Papão alegavam que o toque não foi intencional e, por isso, não poderia ser considerado irregular. 

Mas nada adiantou. Jean Carlos foi pra cobrança e empatou o jogo. Com o placar igualado, o torcedor bicolor teve de se conformar com a disputas de pênaltis. 

No desempate, o Timbu converteu as cinco cobranças, enquanto Wellington Reis errou para o Papão. Resultado final: Náutico na Série B. 

Zoação com o rival

Alguns torcedores do Remo, e até o próprio perfil oficial do clube, brincaram com a perda do Paysandu.

"Acabou a internet?", foi postado.

O Remo respondeu uma publicação feita pelo Paysandu se referindo ao rival que perdeu a vaga para equipe bicolor e ficou de fora da fase classificatória para Série B.

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Quem ficou "grata" com a atuação de Pedro Vuaden foi a torcida do Náutico. Em entrevista ao site Globo Esporte de Pernambuco, o torcedor do Timbu, Rogério Leopoldo, disse que colocou o nome de Vuaden em uma camisa, além do número 49, que representa o tempo em que o pênalti foi marcado pelo árbitro.

“Fiz em agradecimento. Sou grato a ele. Acho que todo mundo gosta dele, só tive coragem de mostrar”, disse o torcedor.

(Beatriz Reis, estagiária, sob supervisão de Caio Maia, repórter do Núcleo de Esportes) 

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