Jogador da base do São Francisco reencontra colegas após cirurgia de emergência
A iniciativa coordenada pela equipe de humanização do hospital organizou o emocionante encontro após meses de distância dos gramados
Carlos Bernardo, capitão do time sub-17 do São Francisco, enfrenta um desafio após uma lesão durante o treino, levando-o a passar por uma cirurgia de emergência na perna, realizada no Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS), no último dia 12. Além da recuperação física, ele enfrenta a falta dos campos de futebol e a saudade dos colegas de equipe.
O Grupo Técnico de Humanização (GTH) do HMS organizou uma surpresa especial: seus colegas o visitaram no espaço do grupo Mãos Amigas na Ação Social (Manas) do hospital. A ideia surgiu do supervisor de Fisioterapia do hospital, Luís Afonso, sensível à condição emocional de Carlos. Ele propôs ao GTH a visita surpresa, representando um gesto de carinho e solidariedade.
Carlos expressou se mostrou bastante emocionado com o encontro. "Foi uma surpresa muito grande quando passei pela curva do corredor. Pensei que era mais um dia normal e que ia ficar conversando com o fisioterapeuta na área externa. Não acreditei quando vi os meninos aqui. O sentimento foi de alegria, de união, de família. O time me acompanhou até aqui no dia do acidente, então só sinto alegria"
O treinador do São Francisco Sub-17, Laércio Guimarães, gostou de ver o atleta em recuperação e apontou otimismo com a recuperação do jovem. "Foi um momento muito ruim quando aconteceu o acidente. Demos toda assistência para ele, tentamos acalmar o nosso atleta. O time ficou todo aqui do lado de fora do hospital até acabar a cirurgia dele. Graças a Deus, ele está bem, e eu trouxe os meus atletas aqui para fortalecê-lo. Logo, logo ele estará recuperado”, afirmou.
Já a psicóloga e presidente do GTH, Narjara Dantas, ressaltou o impacto emocional positivo da visita para a recuperação de Carlos. "O grupo de humanização do hospital tem essa preocupação com a saúde mental dos pacientes. Então, quando proporcionamos isso para os pacientes, como é o exemplo dessa visita, onde se vê a emoção não só do paciente, mas de todo o grupo, isso traz para o paciente o processo de cura que vem do emocional, representando uma porcentagem significativa na recuperação”, destacou.