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Heróis da semifinal, goleiros de Tuna e Paysandu revelam inspirações no futebol

Gabriel Bubniack e Victor Souza chegam para a decisão do Parazão em grande fase e como referências das equipes

André Gomes e Pedro Cruz
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O Campeonato Paraense chega a seu momento decisivo tendo como destaque não tradicionais ‘homem-gol’, mas a antítese disso. Victor Souza, do Paysandu, e Gabriel Bubniack, da Tuna, tornaram-se os principais responsáveis pelas chegadas de Papão e Águia na final da competição. Os goleiros, protagonistas na classificação dos times na etapa semifinal, falaram a O Liberal sobre heróis daquela posição que, para alguns, é a mais ingrata do futebol. Um único erro pode ser fatal.

 

Inspirações

Assim como vários garotos que sonham em fazer carreira no futebol, o jovem Gabriel, de 23 anos, um dia também esteve do outro lado. Admirando outros goleiros, ídolos da juventude.

"São vários goleiros [que me inspiraram]. Mas têm dois que sou muito fã, até comprei o livro deles: o ‘São’ Marcos, do Palmeiras, e o Rogério Ceni, do São Paulo. Para mim, são os caras top do Brasil e vão continuar por muito tempo. Tem que vir uma safra muito boa ainda para suprir esses caras", revelou.

Mesmo cinco anos mais velho, Victor Souza divide com o aspirante camisa 1 tunante algumas referências. Marcos e Ceni são marcos da história futebolística do país.

“Na minha infância tiveram dois goleiros que aprendi muito: Marcos e Rogério Ceni, que é versátil, completo, jogava bem com os pés e fazia gols. Na minha safra, era um goleiro que se tornou inspiração. E, quando virei profissional, o Fábio. Eu dividia o gol com ele no Cruzeiro e aprendia muito, tanto dentro como fora de campo”

Consagração

Titular desde a terceira rodada do estadual, quando assumiu a vaga que era de Evandro Gigante, Gabriel tem dado conta do recado debaixo das traves. Porém, a consagração de fato veio nos jogos contra o Remo, em que foi decisivo em ambos os confrontos e defendeu duas cobranças na disputa de pênaltis que garantiu a Tuna na final, de Renan Oliveira e Erick Flores.

Sobre goleiros contemporâneos, Gabriel cita dois alemães: "Acompanho muito o Ter Stegen [Barcelona] e o Neuer [Bayern de Munique]. Para mim, são dois goleiros sensacionais. No tempo de reação, o próprio Ter Stegen tem uma facilidade imensa com as duas pernas. É uma inspiração e quero chega neste topo, estar neste auge que esses caras sempre jogam", concluiu Gabriel, que agora tem a chance de sacramentar a bela campanha com o título paraense.

image Victor Souza defendeu pênalti na semifinal (Jorge Luís Totti/Paysandu)

Victor Souza também foi herói na classificação alviceleste na semifinal. Além da boa atuação ao longo do tempo regulamentar, o goleiro defendeu a cobrança de pênalti de Cabecinha, a penúltima da série de cinco. A referência, para o bicolor, é o titular do Flamengo.

“O maior pegador de pênaltis é o Diego Alves. Pode ver no histórico dele na Europa, é o goleiro que mais pegou pênaltis. Aqui, no Brasil, por tantas disputas que o Flamengo passou, graças também ao trabalho dele [o time venceu]. Ele é uma referência para tosos nós, goleiros. Ele estuda muito, vejo muitos vídeos dele, as técnicas que usa para defender pênaltis”

A partida Tuna x Paysandu, que começa às 10h, no Souza, válida pelo jogo de ida da final, tem transmissão lance a lance pelo OLiberal.com. Acompanhe o pré e pós-jogo no Facebook e YouTube de OLiberal.

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