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Há três décadas na dupla Re-Pa, massagistas falam do amor pela profissão e respectivos clubes

Ivan Menezes (Paysandu) e Mandubé (Remo) falam sobre paralisação do trabalho por pandemia

Andre Gomes

O dia 25 de maio é uma data que comemora a existência de uma profissão essencial no mundo do futebol, mas que passa despercebida em vários momentos: a de massagista. Por isso, a equipe de esportes de O Liberal conversou com dois patrimônios da dupla Re-Pa, Francisco Clodovil Fontenele, o Mandubé, e Ivan Menezes, massagistas de Remo e Paysandu respectivamente.

REMO

Há mais de 30 anos no Baenão, Mandubé é um veterano de Clube do Remo. Segundo o massagista azulino, são 54 títulos entre futebol profissional, de base, basquete e futsal, mas o motivo de orgulho mesmo é poder trabalhar no clube do coração e do qual a saudade prevalece nesse período de pandemia.

"Estou em casa e sinto muita falta. Eu me sinto honrado e feliz por trabalhar no Remo. Estou com 67 anos bem vividos e espero seguir servindo ao clube. Peço que Nossa Senhora de Nazaré abençoe a todos e que possamos voltar logo ao futebol. É um prazer muito grande e serei eternamente grato ao clube que trabalho".

PAYSANDU

Já Ivan, há quase 30 anos no Paysandu, exalta a profissão que exerce. Além das massagens feitas nos atletas após os treinos físicos, ele conta que é por meio do massagista que, por exemplo, são preparadas a água e o gelo usados pelos jogadores no dia a dia.

"O massagista é o primeiro a chegar e o último a sair de tanto trabalho que tem dentro do clube. Estamos ansiosos para a volta das atividades, para que a gente possa retornar aos nossos serviços, voltar aos trabalhos de campo, o que é muito importante tanto para nós quanto para os torcedores do Paysandu", disse Ivan.

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