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VÍDEO: do Norte para Fifa, assistente paraense Bárbara Loiola projeta 2022 e estipula metas

Bárbara Loiola vai para o seu terceiro ano como assistente Fifa em 2022

Fábio Will / O Liberal

A temporada 2021 vai chegando ao fim, para alguns um ano bom, ruim, mas para a única assistente do Norte que integra o quadro de arbitragem Fifa, o ano de 2021 foi marcante e projeta 2022 com metas importantes. A paraense Bárbara Loiola, de 31 anos, terá no ano de 2022 o seu terceiro no mais alto patamar da arbitragem do país. Um dos destaques do Pará no meio esportivo, Bárbara é só gratidão.


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Tempo entre as profissões

A também farmacêutica Bárbara Loiola busca um tempo para conciliar as rotinas de treino puxado com a vida fora dos gramados, mas ela garante que consegue tirar tudo isso “de letra” e explica um pouco da rotina.

“Mulher dá jeito para tudo, então tento ajustar sempre que pode. Na arbitragem precisamos de bastante tempo para as viagens, os torneios que duram mais ou menos uma semana, se for em outro país duram entre 15 e 20 dias e buscamos conciliar os dois”, disse.

O sonho do pai

Ser árbitra foi a realização de um sonho de família. Seu Edilson Loiola, pai de Bárbara, é árbitro de futebol dei bairros e a profissão do pai foi a inspiração da filha.

“O futebol é maravilhoso. Primeiro que eu me espelho no meu pai, que ele era árbitro de pelada, até hoje ele ainda apita. Eu estou realizando não só o meu sonho, mas o sonho do meu pai. Se hoje tenho muitas coisas em minha vida tenho gratidão à arbitragem, foi através dela que eu consegui”, comentou.

Com amor tudo fica mais fácil

A forma intensa de ganhar a vida não abalou a descontraída Barbara Loiola reconhece o patamar em que chegou, mas sempre com os pés no chão e tentando dribla as dificuldades.

“Encaro tudo que fazemos com prazer, amor e dedicação não vejo como dificuldade Ser árbitra da Fifa é um sonho realizado, era algo muito distante, primeiro veio com o Dewson Freitas, agora veio comigo. Hoje não vejo dificuldades, é mais questões de treinamentos, dedicação, além de estudar os idiomas espanhol e inglês”, falou.

Na memória

Bárbara guarda as lembranças da Argentina, país onde esteve trabalhando como assistente, além da visita a uma aldeia, tudo isso graças ao futebol.

“Estar na Argentina era algo que eu não sonhava de ir, conhecer o país mesmo de longe, por conta da pandemia não podíamos sair, somente ir aos estádios mesmo. Em Manaus teve um passeio para conhecer uma aldeia, o boto e isso são coisas que marcam”, finalizou.  

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