FPF diz que Remo e Independente não quiseram usar adereços de combate a homofobia no Parazão

Federação disse que "respeitou a decisão" das equipes. Ausência de bandeiras de escanteio e braçadeiras coloridas causou revolta de torcedores nas redes sociais.

Caio Maia
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A Federação Paraense de Futebol (FPF) se pronunciou sobre o não uso de artigos em alusão ao combate a homofobia por parte de jogadores de Remo e Independente na primeira rodada do Parazão 2023. Segundo a FPF, a utilização dos itens não era obrigatória e os clubes, por sua vez, preferiram não utilizar os adereços.

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O Campeonato Paraense 2023 tem a proposta de combater preconceitos. Na primeira rodada, a ação realizada pela FPF foi em combate à homofobia. Foi sugerido pela instituição que as bandeirinhas de escanteio e as braçadeira dos capitães de cada equipe fossem coloridas.

No entanto, de acordo com nota publicada pela FPF, os clubes não acataram as sugestões. Segundo a Federação, o Remo pediu à entidade para usar as bandeirinhas de escanteio com o escudo do clube, o que foi respeitado por parte da FPF.

Já em relação às braçadeiras dos capitães, a FPF informou que foram enviadas aos clubes duas opções: uma colorida e a outra branca. Não foi determinado aos clubes que usassem obrigatoriamente a braçadeira colorida, ficando a cargo de cada time definir qual seria usada nos jogos.

Repúdio na internet

O perfil Canarinhos, coletivo de torcidas LGBTQIA+, repudiou a atitude do Remo em não utilizar a braçadeira de capitão e as bandeirinhas de escanteio coloridas na ação em combate à homofobia. Segundo uma nota publicada na página oficial da organização no Twitter, a ação do Remo foi na "contramão da inclusão".

Projeto da FPF é parabenizado pela Câmara Municipal

O projeto Parazão Inclusivo foi bastante elogiado no plenário da Câmara Municipal de Belém (CMB). O projeto é fruto de uma parceria da FPF com Defensoria Pública do Estado (DPE) e espera promover diversas ações ao longo do Parazão, sempre com intervalos de uma rodada, no intuito de combater as desavenças sociais, contendo um total de 11 eixos temáticos de ação.

No período de disputa da fase de classificação, todas as rodadas terão um tema diferente, enquanto que, nas semifinais, a homofobia volta a ser discutida, mais especificamente dentro do futebol, enquanto que, nos jogos das finais, o tema será o racismo.

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