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Ex-presidente do Paysandu, candidato abre ação na Justiça contra suspensão das eleições da FPF

Votação deveria ocorrer nesta terça-feira (28), mas decisão da justiça suspendeu a eleição

O Liberal

Um dos candidatos à presidência da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, ex-presidente do Paysandu, entrou com uma ação na Justiça contra a suspensão das eleições. O próprio dirigente confirmou à equipe de esportes de O Liberal a entrada no 2° Grau do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), em que requere - via Liga Marapaniense de Desporto - que a liminar concedida pela desembargadora Eva do Amaral Coelho seja derrubada.

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Argumentos

No documento enviado pelo ex-mandatário bicolor, os seguintes argumentos são apresentados, em relação à decisão sobre as eleições da FPF. Sobre o edital das eleições ter sido publicado uma única vez, violando a determinação prevista na Lei Pelé (Lei n. 9.615/1998), os representantes de Gluck Paul defendem que "tal formalidade foi respeitada conforme determina o Estatuto da Federação Paraense de Futebol".

Além disso, mesmo que se admita que a FPF deveria seguir a determinação de que o edital deveria ter sido publicado três vezes, "o fato de referido documento ter sido publicado uma única vez, não maculou a publicidade do mesmo, já que houve o registro de três chapas", inclusive a Liga de Castanhal apoiou.

Outro argumento utilizado para suspender as eleições foi o fato de Adélcio, atual presidente da FPF e candidato à reeleição, ter convocado o pleito, o que deveria ter sido feito pela comissão eleitoral. Os representantes de Ricardo Gluck Paul rebateram a tese, afirmando que a publicação do edital por parte de Adélcio "em nada fere o espírito da lei, podendo ser fiscalizado e modificado pela Comissão Eleitoral, exatamente como foi feito no presente caso".

Data incerta

Enquanto a chapa de Ricardo Gluck Paul ainda busca derrubar a liminar, o presidente da comissão eleitoral, Jeff Launder, disse ao O Liberal que ainda seria deliberado qual a nova data da eleição. Segundo a comissão, a decisão foi tomada porque muitos filiados acabaram se desmobilizando para ir votar após saber da decisão da justiça de suspender o pleito. As eleições ocorreriam nesta terça-feira (28), no Pará Clube.

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