Esquema de apostas: integrante de quadrilha já foi 'promessa' da base do Palmeiras

Há mais de 10 anos, Romarinho passou pelas categorias de base do Verdão, mas sua carreira foi marcada por atos de indisciplina

Luiz Guilherme Ramos
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Romário Hugo dos Santos, um dos integrantes da quadrilha acusada de manipulação de jogos no futebol brasileiro, teve uma breve carreira como jogador de futebol. Conhecido como Romarinho, ele foi considerado uma grande promessa do Palmeiras pouco mais de dez anos atrás. No entanto, sua trajetória no clube não foi bem-sucedida, e ele não conseguiu se firmar como profissional.

Ao longo da carreira teve passagem por clubes como Atibaia, Atlético Sorocaba, Ypiranga, Passo Fundo, Guaratinguetá e Ponte Preta, seu último registro como jogador foi em 2019, quando atuou pela Ponte Preta. Em uma entrevista à ESPN em 2016, Romarinho falou sobre sua passagem frustrada pelo Palmeiras e admitiu que faltou maturidade para lidar com as oportunidades que teve.

César Maluco, ídolo do Palmeiras e que trabalhava com a base do clube na época em que Romarinho jogou lá, lembrou que o atacante tinha problemas de disciplina e que chegou a ser multado por conta disso. A gestão seguinte do clube promoveu uma grande reformulação na base e, hoje, o Palmeiras é considerado um dos principais formadores de talentos no futebol brasileiro.

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No entanto, hoje Romário Hugo dos Santos é réu na Justiça e está sendo investigado pela Operação Penalidade Máxima II, realizada pelo Ministério Público de Goiás. Ele é acusado de "dar vantagem patrimonial indevida com o fim de alterar o resultado" de jogos do Campeonato Brasileiro do ano passado. Em novembro de 2022, Romarinho entrou em contato com Eduardo Bauermann, zagueiro do Santos, para combinar o recebimento de cartões nos jogos contra o Avaí e o Botafogo. Embora tenha recebido R$ 50 mil, Bauermann não cumpriu o acordo na primeira partida.

No jogo contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, Bauermann recebeu o cartão vermelho, conforme combinado com a quadrilha. No entanto, a advertência ocorreu após o apito final, o que não foi considerado por algumas casas de apostas. Com isso, Romarinho cobrou Eduardo Bauermann pela restituição dos valores perdidos pelos apostadores. O ex-jogador teria ameaçado o zagueiro do Santos e, dias mais tarde, costurado um acordo para receber R$ 1 milhão em 20 prestações.

Além de sua ligação com a quadrilha de manipulação de jogos, Romarinho também é proprietário de uma loja de carros que atende a jogadores e ex-jogadores de futebol.

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