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Contra o Palmeiras, Vasco tenta quebrar dois jejuns. Entenda

Há exatos cinco anos, Cruz-Maltino derrotava o Alviverde pela última vez, no dia 8 de novembro de 2015. Equipe não vence na competição há oito rodadas, desde setembro

Felipe Melo

Amigos de longa data, os portugueses Ricardo Sá Pinto e Abel Ferreira terão um reencontro especial neste domingo no duelo entre Vasco e Palmeiras, às 16h (de Brasília), em São Januário, pela 20ª rodada do Brasileirão. No entanto, o comandante Cruz-Maltino terá pela frente a missão de quebrar dois longos jejuns na história recente do clube.

Há exatos cinco anos o Gigante da Colina derrotava o clube paulista pela última vez, exatamente no dia 8 de novembro de 2015. Rafael Silva e Nenê marcaram os gols da vitória vascaína na época. Desde então, as equipes se enfrentaram em seis oportunidades, com quatro vitórias do Alviverde e dois empates, sem nenhum triunfo para os cariocas.

Além disso, o Vasco não vence nesta edição do Campeonato Brasileiro desde o dia 13 de setembro, quando derrotou o Botafogo por 3 a 2, no Nilton Santos. Sendo assim, já são oito rodadas sem encontrar o caminho das vitórias com seis derrotas (Coritiba, Bahia, Atlético-MG, Flamengo, Internacional e Corinthians) e dois empates (Bragantino e Goiás).

Para o duelo deste domingo, o Cruz-Maltino poderá ter o retorno do seu artilheiro Germán Cano, que ficou de fora de algumas partidas em virtude de uma lesão na coxa. Sá Pinto avalia manter o esquema com três zagueiros utilizado na Copa Sul-Americana contra o Caracas, na Venezuela. Outra novidade é o colombiano Gustavo Torres, que poderá fazer a sua estreia pelo clube e deve começar no banco.

Na tabela, o Vasco tem o mesmo número de pontos de Coritiba e Bragantino (19), os primeiro clubes da zona de rebaixamento. Porém, com duas partidas a menos (Fortaleza e Palmeiras). Desse modo, comandante vascaíno necessita conquistar os três pontos para ter uma semana de treinos mais tranquila, visto que só voltará a campo no dia 14, sábado, diante do Sport, na Ilha do Retiro.

Em meio à turbulência política que pairou no ar na noite anterior, São Januário será o palco do reencontro entre os conterrâneos Sá Pinto e Abel Ferreira, que se conhecem muito bem. Ambos jogaram juntos no Sporting nos anos de 2005 e 2006 e trabalharam na comissão técnica do clube de Lisboa em 2011. E para finalizar, mais uma consciência: atravessaram o Atlântico para dirigem dois gigantes do futebol brasileiro.

– A minha relação com o Abel começou nos tempos em que jogamos juntos no Sporting. Como era bem mais velho, com uma diferença de seis a sete anos, estava numa fase de terminar a carreira. Terminei, fui fazer os meus cursos de treinador, me licenciei, fiz mestrado e defendi uma tese. Depois comecei a treinar como auxiliar e posteriormente assumi o cargo de principal treinador do sub-19. E o Abel terminou a carreira e foi meu adjunto. Fomos campeões nacionais nessa altura, eu assumi o time principal, e ele ficou como principal do sub-19 – disse Sá Pinto ao "GE"


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