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Comissão de Ética da CBF arquiva denúncia de assédio moral contra Ednaldo Rodrigues

Ex-diretora da entidade pedia o afastamento do presidente

Caio Maia
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A Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) arquivou, na última quarta-feira (10), uma denúncia apresentada por Luísa Rosa, ex-diretora da entidade. A denúncia, protocolada em 5 de janeiro, solicitava o afastamento do presidente Ednaldo Rodrigues, acusando-o de assédio moral durante o período em que Rosa trabalhou na CBF, entre 2020 e 2023.

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A ex-diretora também pedia uma investigação interna sobre as denúncias de assédio moral, envolvendo o presidente Ednaldo Rodrigues e o diretor de Governança e Conformidade da CBF, Helio Menezes Jr. Contudo, a Comissão de Ética, presidida pelo advogado Carlos Renato de Azevedo Ferreira, decidiu pelo arquivamento, alegando que a denunciante não apresentou novos fatos e que seria necessário a apresentação de novos documentos para que o caso fosse reconsiderado.

Rosa, que abriu uma ação na Justiça comum pedindo indenização de R$ 1,8 milhão, alega ter sofrido humilhações durante seu período como Gerente de Infraestrutura e Diretora de Patrimônio e Infraestrutura na CBF. Além do assédio moral, ela menciona assédio sexual, apontando convites para "encontros não profissionais em bares" envolvendo outros funcionários e diretores da CBF.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não se pronunciou sobre as acusações. Ele ficou afastado da presidência entre 7 de dezembro de 2023 e 4 de janeiro de 2024, por decisão do Tribunal de Justiça do Rio, devido a problemas no processo eleitoral da entidade.

Na denúncia, Luísa Rosa alega que o assédio é uma prática comum na CBF, liderada por Ednaldo, e menciona um suposto esquema de espionagem para monitorar os funcionários. Ela também afirma ter conhecimento sobre a instalação de câmeras escondidas na sede da entidade, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, e relata conversas sobre a contratação de prostitutas para servir convidados.

Rosa fundamentou sua denúncia em sete tópicos, incluindo coação para recusar uma proposta da Fifa quando era gerente e alegações de redução de equipe e atribuições ao ser promovida a diretora. Ela argumenta que sua nomeação foi apenas uma estratégia de marketing da CBF para mostrar compromisso com a igualdade de gênero, mas na prática nunca teve autonomia na função e foi alvo de comentários misóginos.

A ex-funcionária já havia procurado a Comissão de Ética anteriormente, em maio de 2023, e foi demitida em julho, sob a justificativa de vazamento de informações para a imprensa.

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