MENU

BUSCA

Clubes do interior reagem à paralisação do Parazão; Tapajós e Águia propõem o cancelamento

Torneio foi paralisado nesta quinta-feira (19)

Andre Gomes

Após o primeiro caso de coronavírus ser confirmado no Pará e os pedidos dos presidentes da dupla Re-Pa, a Federação Paraense de Futebol (FPF) paralisou o Parazão 2020. Mas nem todos os clubes do estadual concordaram com a ação. O presidente do Águia, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, formalizou o pedido de cancelamento do torneio, e o Tapajós também estuda a anulação e a liberação de atletas.

No documento encaminhado à FPF, o Ferreirinha afirma que o Águia "não foi consultado com relação à possibilidade de paralisação". O mandatário defendeu a continuidade do torneio, com a realização dos jogos com os portões fechados. Segundo o presidente do Azulão, a suspensão é "inviável, posto os clubes menores não tem condições de manter os seus plantéis".

Caso não seja possível dar sequência ao estadual, o Águia propôs o cancelamento do campeonato, tendo como consequências: nenhum clube rebaixado; declaração de campeão ou vice-campeão; os representantes paraenses na Copa do Brasil, Copa Verde e Série D sejam selecionados para o estadual do ano que vem; e que o valor da premiação desta edição seja distribuído igualitariamente entre os 10 clubes.

TAPAJÓS

De acordo com o próprio presidente do Tapajós, Sandicley Monte, o Boto também foi um dos clubes que tentaram a continuidade do Parazão. No entanto, após conversar com dirigentes de outros times, além da pressão da dupla Re-Pa pela paralisação, a equipe santarena optou pela paragem. Porém, assim como o Águia, o Tapajós também propõe o cancelamento do torneio, com a permanência dos 10 clubes deste ano no próximo estadual, mais os dois que subirem da Segundinha.

O Tapajós também soltou uma nota no Facebook:


Futebol