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CBF isenta clubes de taxas; Remo e Paysandu afirmam que apoio financeiro pode ser maior

O Papão afirma que ainda é pouco. Já o Leão disse ser boa medida, mas acredita que pode ser feito mais

Andreia Espírito Santo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu isentar por tempo indeterminado todos os clubes de taxas relativas ao registro de contratos e à transferência de jogadores. O anúncio foi feito na última sexta-feira (3) como medida para ajudar financeiramente os clubes durante a paralisação do esporte devido à pandemia do coronavírus. Mas o questionamento foi se realmente vai ajudar de maneira suficiente os times brasileiros, em especial, os paraenses.

Para o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, a medida ainda não é suficiente e aguarda por outras ações da CBF. “No momento é muito pouco”, disse o mandatário do Papão.

O presidente do Remo, Fábio Bentes, avalia como positiva a isenção. “Acho que é uma boa medida. Vem em encontro com o anseio dos clubes nesse momento de muita dificuldade. É um avanço. Ficamos felizes com isso. Mas pode avançar mais um pouco”, comentou.

As competições nacionais e estaduais estão suspensas por tempo indeterminado, o que tem gerado prejuízo financeiro aos clubes. Alguns clubes deram 20 dias de férias coletivas aos atletas e comissões técnicas. No Pará, o Remo fez isso. 

A expectativa do Leão é que a CBF forneça um apoio financeiro aos clubes, em especial aos da Série C que não possuem cota nessa divisão do Campeonato Brasileiro.

“No caso especifico da série C, que é o caso do Remo, Paysandu e demais clubes, a gente está pleiteando ajuda financeira porque não tem cota para segurar os times até que se possa voltar a jogar. Está sendo negociado e tratado em alto nível. Apresentamos um plano emergencial e esperamos ter êxito”, disse Fábio Bentes.

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