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Brasileiros que atuam em Rússia e Ucrânia podem deixar clubes até o fim da temporada

Decisão é confirmada pelo diretor da associação de jogadores da Rússia e validada pela Fifa. Ação vale para todos os estrangeiros que atuam nos dois países

Pedro Cruz

A guerra entre Rússia e Ucrânia abriu mais um precedente extraordinário no esporte: jogadores estrangeiros que atuam nos dois países poderão ter os contratos suspensos até junho para, assim, poderem se manter ativos em outras ligas. A decisão foi confirmada nesta segunda-feira pelo diretor da associação de jogadores russa, Aleksandr Zotov, e está alinhada com a Fifa.

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De acordo com Zotov à RB Sport, da Rússia, a medida não é definitiva. Os contratos poderão ser suspensos até junho, mas não rompidos. Na prática, a ida para clubes de outros países funcionará como se fosse um empréstimo. Dependendo da continuidade do conflito entre Rússia e Ucrânia, a entidade poderá estender esse prazo em favor dos atletas.

Segundo informações do GE, atualmente existem 129 atletas estrangeiros disputando o Campeonato Russo e outros 95 na primeira divisão do futebol ucraniano. Destes 95, 30 são brasileiros. O Campeonato Ucraniano está suspenso desde o início do confronto com a Rússia. Já o russo segue ativo.

Brasileiros afetados

O Zenit é um dos clubes com mais brasileiros na Rússia. O time tem cinco no elenco: Claudinho, Yuri Alberto, Malcom, Wendel e Douglas Santos. No entanto, não há informações sobre um possível desejo de saída de algum destes nomes. Na Ucrânia, o clube mais afetado pode ser o Shakhtar Donetsk, que tem 11 brasileiros, entre eles o meia Alan Patrick, ex-Flamengo e Palmeiras; e os atacantes Pedrinho, ex-Corithians, e David Neres, ex-São Paulo e Ajax-HOL.

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