Vasco investiga denúncia de assédio sexual contra gestor financeiro
Ex-funcionária registrou boletim de ocorrência. Presidente Pedrinho determinou apuração interna dos fatos.
O Vasco da Gama abriu uma sindicância interna para investigar uma denúncia de assédio sexual apresentada por uma ex-funcionária contra um gestor da área financeira do clube. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (15) pelo clube carioca, após a acusação ter sido registrada na 17ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro.
A investigação foi determinada pelo presidente Pedrinho quando a diretoria foi informada sobre o caso, em 4 de agosto. O boletim de ocorrência havia sido registrado quatro dias antes, em 31 de julho, mesmo dia em que a denunciante foi desligada do clube.
A ex-funcionária, que trabalhava na secretaria do Vasco, relatou à polícia um suposto caso de assédio sexual ocorrido no ano passado. O funcionário acusado continua trabalhando no clube.
Em maio deste ano, a mesma ex-funcionária já havia utilizado o canal interno do Vasco para denunciar outro caso de assédio moral e sexual envolvendo uma de suas superioras na Secretaria. Esta primeira acusação resultou na demissão da pessoa denunciada em 13 de junho, sendo o caso considerado encerrado por ambas as partes.
Segundo fontes ligadas ao clube, o desligamento da denunciante não teria relação com a primeira denúncia que ela havia feito.
O Vasco não divulgou detalhes específicos sobre o conteúdo da nova denúncia ou sobre os procedimentos adotados internamente além da abertura da sindicância.
Em comunicado oficial, o clube afirmou estar "adotando o procedimento legal" previsto para situações desta natureza e se colocou à disposição das autoridades policiais para colaborar com as investigações.
"O Club de Regatas Vasco da Gama, mantendo o seu compromisso com a transparência, informa que, ao tomar conhecimento das denúncias de assédio, o presidente Pedrinho determinou, no início do mês, a abertura imediata de uma sindicância interna para a apuração dos fatos.
O clube está adotando o procedimento legal previsto para situações como a noticiada, além de se colocar à disposição da autoridade policial para contribuir com as investigações.
O Vasco da Gama reafirma que a prática de qualquer tipo de assédio é inadmissível e não condiz com a história e os valores da instituição.
Por fim, o clube repudia o vazamento de documentos que expõem dados e informações sigilosas, o que não apenas causa constrangimento à denunciante, mas também prejudica as investigações em curso", diz a nota oficial do Vasco.
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