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Flamengo abre a temporada com título em Belém e confirma o tom de uma temporada vencedora

mais do que o duelo entre dois times cariocas, o que se viu foi uma grande demonstração de força do Flamengo em um estádio tomado por rubro-negros

Luiz Guilherme Ramos

A temporada do Flamengo foi marcada por grandes resultados, e a primeira conquista do ano veio justamente em solo paraense. Antes das taças que viriam depois, foi no Mangueirão, em Belém, que o clube deu o pontapé inicial de uma caminhada vitoriosa ao levantar a Supercopa do Brasil diante do Botafogo. Um título que, mais do que abrir o ano com confiança, demonstrou a força de uma torcida que invade e incentiva o clube seja onde for. 

A chuva que caiu forte durante toda a tarde não afastou ninguém. Ao contrário: o Mangueirão recebeu uma maioria esmagadora de rubro-negros. Ao todo, 44.952 mil torcedores transformaram o estádio em um grande palco de festa. Mesmo com o temporal, os torcedores ficaram firmes, cantaram sem parar e empurraram o time até o apito final. A comemoração nas arquibancadas, ainda com a tormenta persistindo, deu o tom da relação do Flamengo com o público paraense — uma torcida que nunca abandona, esteja onde estiver.

A Supercopa, realizada pela primeira vez na região Norte, reuniu o campeão da Copa do Brasil e o campeão brasileiro da temporada anterior. Mas, mais do que o duelo entre dois times cariocas, o que se viu foi uma grande demonstração de força do Flamengo em um estádio tomado por rubro-negros. O time entrou em campo dominando as ações, resistiu à paralisação causada pela chuva e venceu por 3 a 1, com protagonismo de Bruno Henrique, autor de dois gols, além do gol de Luiz Araújo.

O gramado pesado, a longa pausa por causa do temporal e a dificuldade natural da partida não mudaram o cenário. O Flamengo foi superior durante todo o jogo, controlou o rival e garantiu sua terceira Supercopa. Quando a bola parou de rolar, o que se viu foi um Mangueirão iluminado por luzes de celulares, bandeiras estendidas e uma celebração que se estendeu muito além do apito final.

Para o Flamengo, aquela tarde em Belém foi mais do que um título. Foi o símbolo de uma temporada que se mostraria vencedora e de uma relação histórica com o torcedor paraense, que mais uma vez deu demonstração de fidelidade absoluta. Choveu, o gramado encharcou, mas nada impediu que o clube abrisse o ano erguendo taça — e diante de um estádio que parecia o Maracanã vestido de norte a sul.