Comissão Eleitoral da FPF deve bater o martelo sobre eleições nesta terça-feira; entenda
Integrantes reuniram nesta segunda-feira e a expectativa para conclusão dos trabalho está nas próximas 24 horas. Graciete Maués segue interinamente na presidência
A comissão eleitoral formada para dar continuidade no processo de escolha da nova presidência da Federação Paraense de Futebol (FPF) reuniu na tarde desta segunda-feira para continuar os trabalhos que visam acabar com o impasse instaurado na escolha do presidente que irá substituir a interina, Graciete Maués. De acordo com o presidente da comissão, o advogado Antônio Barra Brito, os trabalhos devem ser concluídos nesta terça-feira.
“Nós conseguimos reunir os membros da comissão, mas o veredicto deve ser dado amanhã (Terça). Nossa intenção é realizar o mais rápido possível para que seja feita a escolha da nova diretoria da entidade”, explica. Segundo Brito, a demora na formalização do processo se deu por conta do tempo de trabalho apertado.
“No próprio site da Federação foi publicada a portaria 004 / 2022, no dia 18 de fevereiro (sexta-feira), ou seja, essa foi a data inicial dos trabalhos, porque a antiga comissão precisou ser desfeita por questões de saúde de um dos membros. E para todos os efeitos, nós começamos a reunir no dia 21 (segunda-feira), e logo em seguida veio o carnaval, então você imagina o quanto ficamos com o tempo reduzido”, esclarece.
A comissão eleitoral é composta do presidente, Antônio Barra Brito, do vice-presidente, Marcelo Lavareda, e o secretário, Daniel Rodrigues Cruz. Tão logo haja definição, a comissão espera que a nova presidência tome posse imediatamente. “Amanhã é nossa esperança de término. A comissão depende de alguns procedimentos prévios para tomar deliberações, obedecendo o estatuto e a Lei Pelé. Havendo o processo eleitoral, o resultado sai no mesmo dia e a questão de posse é uma mais estatutária”, encerra.
Por conta da necessidade, as chapas previamente inscritas terão que formalizar novas inscrições, para o cargo que tem validade pelos próximos quatro anos.
Entenda o caso
O mandato do antigo presidente da entidade, Adélcio Torres, terminou no dia 31 de dezembro, sem novas eleições. Às vésperas do pleito, a Justiça suspendeu a escolha do novo comandante da FPF, que ocorreria no dia 28 de dezembro do ano passado, após ser comprovada uma violação da Lei Pelé, que estabelece que a comissão eleitoral que deve convocar o pleito, ao contrário do ocorrido na FPF, onde o próprio presidente, Adélcio Torres, havia feito.
A partir disso, Adélcio seguiu na presidência da FPF, apoiado no artigo 127 da entidade. Segundo a norma, o mandato do atual presidente deve ser prorrogado automaticamente até a posse dos novos eleitos. A manobra também recebeu a chancela da CBF. Apesar disso, Adélcio convidou Graciete Maués, presidente da Tuna Luso, para assumir o cargo de forma interina e esta segue desde então no comando da Casa do Futebol.
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