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Ex-bilheteiro e gandula, torcedor abre mão de R$ 45 mil para construção do CT do Paysandu

Alexandre Mesquita tem uma empresa de consultoria ambiental e ofereceu o serviço

Nilson Cortinhas

O primeiro auxílio da torcida do Paysandu na construção do Centro de Treinamento Raul Aguilera coincide com uma história de superação. O protagonista é o engenheiro florestal Alexandre Mesquita, proprietário de uma empresa de consultoria ambiental. 

Alexandre é ex-bilheteiro e ex-gandula do Paysandu, sendo que trabalhou entre os anos de 1998 até 2007. Com o auxílio do trabalho no clube. arrecadou dinheiro para fazer um curso preparatório para o vestibular. Ele conseguiu uma vaga no curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia. Formou-se em 2007, adquiriu experiência e criou a própria empresa. 

Ao ver uma postagem do Paysandu nas redes sociais sobre o CT, Alexandre se ofereceu para realizar o serviço de fiscalização da obra de supressão vegetal do terreno do CT com um preço abaixo do que é praticado no mercado. "Esse desconto que dei é uma gratidão e amor que tenho pelo Paysandu. Em 1998, trabalhei com bilheteiro e gandula. Vi a postagem e tenho uma gratidão. Quero ajudar meu clube do coração. Estou cobrando um preço 75% abaixo", disse.

Segundo apuração da reportagem, o valor, em média, que se cobra para realizar um serviço desse porte é até R$ 60mil. Alexandre fechou o acordo cobrando R$ 15 mil. "É um valor quase simbólico", disse o torcedor. "É um sonho esse CT. Muitos clubes abaixo do Paysandu têm CT e o Paysandu ainda não tem. O trabalho dará certo", afirmou Alexandre. 

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