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Árbitra paraense comemora primeira Copa do Mundo 2022 com mulheres na arbitragem: 'É um marco'

Uma brasileira faz parte do quadro de árbitros do Mundial do Catar

Andre Gomes

Pela primeira vez nos 92 anos de história da Copa do Mundo, mulheres participar da arbitragem de um Mundial. Pelo menos seis mulheres apitarão no Catar, sendo que três serão árbitras principais - a ruandesa Salima Mukansanga, a francesa Stéphanie Frappart e a japonesa Yoshimi Yamashita -, além de três assistentes - a brasileira Neuza Back, a estadunidense Kathryn Nesbitt e a mexicana Karen Díaz Medina.

De acordo com os dados levantados pela equipe de O Liberal, dos 36 árbitros selecionados, 0.083% são mulheres e entre os assistentes o percentual é ainda menor: 0.043% (3 de 69). Entre os árbitros assistentes de vídeo, não há mulheres. Ainda assim, os números são um avanço, tendo em conta que esta é a estreia delas no Mundial masculino.

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Quem falou à reportagem sobre o tema foi a árbitra paraense Bárbara Loiola, que faz parte do quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Bárbara, que disse ser um sonho dela estar de uma Copa, comemorou a participação das colegas e apontou que cada vez mais as árbitras estão tendo espaço:

"É um marco na história. Elas são guerreiras e perseverantes, nunca desistiram dos seus sonhos. Me representam e são um orgulhos para todas nós. Para chegar em um Mundial, é muito trabalho, estudo, treino e o principal que é ter fé, pois tem dias bons e ruins e precisamos de Deus para não desistir. [Nós, mulheres] estamos tendo muitas oportunidades. É só saber aproveitar", afirmou a paraense.

Vale lembrar, o Mundial de 2022 começa no domingo, dia 20 de novembro, às 13h. O jogo de abertura terá o Catar, anfitrião, contra o Equador, no Estádio Al Bayt. Acompanhe a cobertura completa da Copa pelo portal OLiberal.com.

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