Caso Daniel Alves: julgamento deve ocorrer até novembro, publica jornal espanhol
Preso há seis meses, julgamento da acusação de estupro por Daniel Alves deve ocorrer ainda este ano na Espanha
Preso há seis meses, julgamento da acusação de estupro por Daniel Alves deve ocorrer ainda este ano na Espanha
O julgamento de Daniel Alves, acusado de estuprar uma mulher em uma boate de Barcelona no dia 30 de dezembro de 2022, está previsto para ocorrer entre os meses de outubro e novembro deste ano. Segundo informações do jornal local El Periodico, o atleta, que está detido desde o dia 20 de janeiro, e teve negado todos os seus recursos para responder em liberdade.
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Após o encerramento das investigações, espera-se que o processo seja conduzido durante o outono espanhol, a menos que a defesa ou a promotoria solicitem a apresentação de novas provas, o que não é provável. Durante o decorrer das investigações, Daniel Alves prestou diversos depoimentos, fornecendo versões conflitantes em relação à acusação.
Inicialmente, o jogador negou qualquer tipo de contato com a mulher que o acusou. Posteriormente, ele alterou sua versão admitindo ter mantido relações sexuais e recebido sexo oral da vítima, mas alegou que tudo ocorreu de forma consensual.
O incidente no banheiro da boate também foi objeto de discussão durante as investigações. A vítima afirmou que foi ao banheiro sem compreender exatamente o propósito do local, pois acreditava ser uma espécie de área para fumantes. Segundo ela, tinha a intenção de se despedir de Alves, uma vez que não se sentia à vontade.
As imagens das câmeras de segurança mostraram que o jogador parou em frente a uma porta e aguardou enquanto a mulher se aproximava. Ela passou por ele e, em seguida, Alves fechou a porta, deixando-a trancada lá dentro. A luz do banheiro estava apagada e não havia placa de identificação na porta.
Durante as investigações, foram encontrados vestígios de sêmen de Alves na cavidade vaginal da vítima. A polícia também identificou impressões digitais da mulher no banheiro e na pia. Alves sustenta que a relação sexual ocorreu apenas no banheiro, sem que a vítima tenha tocado na privada ou na pia.
O desfecho do julgamento será aguardado com grande expectativa, à medida que as evidências e os depoimentos forem apresentados no tribunal. A defesa e a promotoria terão a oportunidade de expor seus argumentos diante do júri, que será responsável por tomar uma decisão final sobre o caso.