Arena Pernambuco corre risco de abandono. Veja como estão os estádios da Copa-2014

a última semana, a diretoria do Náutico decidiu que a partir do ano que vem voltará a mandar seus jogos nos Aflitos. Com isso, a Arena Pernambuco fica sem parceiros para 2019 e as despesas de manutenção do estádio para ao governo do estado, que já eram altas, tendem a ficar ainda maiores. Veja a situação de outros palcos da Copa do Mundo de 2014: 

Arena Pantanal (MT)

Localizado em Mato Grosso, a Arena Pantanal neste momento está sem administração privada e pertence ao governo do Estado. No entanto, a entidade vai abrir uma consulta pública para um projeto de concessão privado no ano que vem. O argumento utilizado pelo governo é que o estádio, que recebeu pouco mais de 15 jogos nesta temporada, gera prejuízos de R$ 300 mil por mês.

Mineirão (MG)

Palco do fatídico 7 a 1 na Copa do Mundo, o Mineirão é propriedade do estado de Minas Gerais e recebe jogos de Cruzeiro e Atlético-MG. Gerido pela Minas Arena, concessionária criada por empresas de engenharia, o Mineirão á alvo de desejo da Celeste que enviou proposta ao governador de minas Fernando Pimentel, para assumir a concessão do estádio.

Mané Garrincha (DF)
No início do mês, o Tribunal de Contas suspendeu a licitação para entregar o estádio à iniciativas privadas. Terracap, estatal que administra o estado, é acusada de ter algumas pendências a resolver no edital previsto para gerir o estádio. Assim como a Arena Pantanal, o estádio recebeu pouco mais de 15 jogos na temporada e é palco de shows.

Castelão (CE)
O governo do estado do Ceará assumiu neste mês a concessão do estádio, que deve sediar de forma compartilhada jogos do Fortaleza e Ceará, sendo administrado também pelos dois clubes, além da Secretaria de Esporte do Estado. A partir do segundo semestre a empresa vencedora da licitação realizada no início de 2019 assumirá o comando do Castelão, que recebeu grande quantidade de partidas em 2018

Arena das Dunas (RN)
Propriedade de iniciativa público/privada, o estádio recebeu apenas três partidas em 2018, todas do América de Natal. A arena tem os direitos divididos igualmente entre o governo do estado e a empresa OAS Engenharia e recebe alguns eventos fora do esporte

Arena da Baixada (PR)
De propriedade do Atlhetico Paranaense, a Arena da Baixada recebeu 40 jogos na temporada

Arena da Amazônia (AM)
De propriedade do Governo do Estado do Amazonas, a Arena da Amazônia foi um dos estádios que mais recebeu jogos em 2018. Dos mais de 40 jogos disputados no estádio, jogaram os times locais e equipes femininas. Arena da Amazônia vai abrigar o próximo jogo da Seleção no Brasil.

Beira Rio (RS)
​De propriedade do Internacional, o Beira-Rio recebeu mais de 30 jogos na temporada

Maracanã (RJ)
Em setembro deste ano, a Justiça do Rio cancelou a concessão do estádio com a Odebrecht devido a irregularidades na licitação, que foi feita em 2013. De propriedade do Governo do Estado, o mandatário eleito no Rio, Wilson Witzel prometeu uma nova concessão para o estádio em 2019. Neste ano, o estádio recebeu mais de 40 jogos e sofreu com problemas na manutenção do gramado.

Arena Corinthians (SP)
​De propriedade do Corinthians, o 'Itaquerão' teve 40 partidas na temporada. Com prejuízos financeiros causados pela construção do estádio, o Corinthians busca parceria com empresas para vender o naming rigths da Arena para aliviar as dívidas.

Arena Fonte Nova (BA)
De propriedade do Governo do Estado, com administração do consórcio Fonte Nova Participações S.A, o estádio teve pouco mais de 30 jogos na temporada. O Ministério Público entrou com o pedido de cancelamento da concessão da Arena por irregularidades, mas não entrou em vigor.