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Aniversário de Belém: Remo quer controlar as dívidas e pensa em Série A

Fábio Bentes conversou com a reportagem e esclareceu planejamento da gestão

Fábio Will

O futebol e o Clube do Remo são sempre presentes no cotidiano do belenense. E o clube segue projetando o futuro no momento em que coincide com o aniversário de fundação de Belém, que completa neste domingo, 12, 404 anos de fundação.

O Clube do Remo detém uma grande parcela de paraenses que torcem pelo seu sucesso. Fábio Bentes, presidente do Leão Azul, projeta o Remo para os próximos dez anos e declara que se tiver sequência o trabalho que realiza, vê o Remo estruturado, com acréscimo patrimonial, em uma Série A e disputando de igual para igual com grandes forças do futebol nacional, visto que história, tradição e força da torcida, temos de sobra”, disse.

No primeiro mandato como presidente, Fábio Bentes botou em prática a credibilidade para tentar alavancar o Remo e, aos poucos, vem conseguindo deixar a “casa em ordem”. Bentes projetou o Remo em uma década de forma estruturada e com grandes conquistas.

O otimismo de Fábio vem com o resultado em pouco mais de um ano. De acordo com o presidente azulino, o Leão diminuiu em mais de R$ 3 milhões as dívidas trabalhistas.

“Acredito que a dívida será controlada, desde que haja responsabilidade. Em 2021, devemos ter poucas ações trabalhistas e a tendência é que sejam quitada em poucos anos”, frisou.

CRESCIMENTO PATRIMONIAL

Na década de 90, o Remo chegou a ter uma sede campestre grande, com lago, piscinas e campos de futebol, localizada na estrada de Benfica, mas o Leão perdeu o patrimônio em um leilão. Fábio acredita na expansão do Leão Azul, mas requer planejamento, principalmente, na construção de um centro de treinamento.

“Precisamos crescer na questão de estrutura física. Realizamos um trabalho no Baenão e após a reabertura da praça esportiva, ganhamos o NASP e estamos iniciando um trabalho na sede social, com o salão de festas e novo deck. Paralelo a isso, temos a iluminação do estádio que é a prioridade e por fim não descartamos a possibilidade de um centro de treinamento. Neste ano, a prioridade é a iluminação do Baenão e investir na sede, mas daqui a há dez anos a ideia é que o clube já disponha de um CT”, salientou.

RISCOS

Bentes foi categórico ao falar dos principais riscos que o Remo enfrentará nessa década. Fábio aponta a falta de comprometimento e o descaso nas administrações passadas que podem retornar.

“O risco é não ter prosseguimento, mudanças nas gestões e voltarmos com o pensamento retrógrado, gastar mais que se arrecada, não ter comprometimento com pagamentos. O Remo está acima de qualquer interesse pessoal. O Leão Azul está sujeito a mudanças de poderes e essa alternância é salutar. Se todos compartilharem com o pensamento de que o Remo é maior que tudo, as disputas ficarão apenas nas eleições”, comentou.

ESPORTES OLÍMPICOS

Forte não só no futebol, mas também nos esportes olímpicos. Esse é o pensamento de Bentes que projeta o Leão grande em outras modalidades, mas que requer parcerias e certidões negativas.

“As parcerias com a Fenaclubes e CBC temos incentivos e com as regularizações fiscais e trabalhistas teremos mais recursos. É necessário buscar valores fora do futebol que podem ser gerados através das leis de incentivo e para isso é necessário ter as certidões negativas em dia, coisa que o Remo ainda não possui”, finalizou.

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