Rodrygo volta confiante à seleção após 'eternidade' fora: 'Entregar minha melhor versão'
Rodrygo não escondeu a satisfação pela primeira convocação sob o comando de Carlo Ancelotti
Ausente da seleção brasileira desde os jogos de março, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, o atacante Rodrygo não escondeu a satisfação pela primeira convocação sob o comando de Carlo Ancelotti. Aliviado após "uma eternidade" fora, o atacante do Real Madrid chega para os duelos com Coreia do Sul (sexta-feira) e Japão (dia 14) esbanjando confiança em apresentar um bom futebol na missão de se credenciar ao grupo que estará na Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá.
Dono de 33 jogos defendendo as cores do País e com sete gols anotados, Rodrygo reconhece ter uma concorrência gigante por vaga no comando do ataque e sabe que precisa mostrar trabalho nos amistosos para convencer Ancelotti de que merece estar no grupo. Além da dupla asiática, o Brasil vai encarar dois rivais africanos em novembro.
"Foi um longo tempo, parecia uma eternidade estar longe da seleção. Foi difícil, passei por muitas coisas. Bom para refletir, esfriar a cabeça, botar a cabeça no lugar. Me sinto bem e pronto para entregar o meu melhor, a minha melhor versão", afirmou o jogador do Real Madrid, nesta terça-feira.
Brigando por posição no clube espanhol com o compatriota Vini Júnior, Rodrygo mostrou humildade quando questionado se o fato de já ter trabalhado com Ancelotti o credenciava à Copa. E não quis saber de soberba.
"Não estou com um pezinho lá (no Mundial). Ninguém tem lugar garantido e eu tenho de mostrar muito ainda, principalmente por confiar no meu potencial. Me cobro para estar cada vez melhor na seleção", disse. "Claro que tem a trajetória com o Ancelotti, mas ele deixou claro que ninguém tem lugar garantido. É preciso jogar e estar bem no clube para seguir na seleção e chegar na Copa do Mundo."
Com a ausência de Raphinha, Rodrygo surge com chances de encarar os asiáticos e espera mostrar todo o seu valor em campo. Em sua visão, os jogos com Coreia do sul, em Seul, e Japão, em Tóquio, já são prévias da Copa do Mundo.
"De amistoso, não tem nada. Desde que começaram as Eliminatórias, todos os jogos já são como se estivéssemos na Copa do Mundo. Falo por mim, mas é o pensamento de todos os jogadores", frisou. "Sabemos o quanto é difícil estar na Copa, quantos jogadores bons existem, e o pensamento é de dar o melhor todos os dias. Há muitos jogadores bons nessa geração e o pensamento de todos é chegar no melhor nível (em 2026)."
Ter trabalhado com o treinador italiano na Espanha, neste caso, o ajuda a ter mais confiança. "É um prazer estar com o Ancelotti, que é quem me ajudou muito, deu um up na minha carreira. Nas mãos dele, eu evoluí de nível", avaliou. "Foi um prazer encontrar com ele, falar o quanto é bom estar aqui, falar que é sempre assim e por isso que eu gosto tanto de vir. Foi um longo período, mas agora estou bem e espero ajudar com o meu melhor", celebrou.
Os elogios ao comandante foram além: "Quando você está em campo, olha para fora e vê o Ancelotti, tem um peso diferente. Até para os adversários, o pessoal respeita um pouco mais, passa uma credibilidade maior. Eu vou sempre rasgar elogios, é um cara que me fez crescer."
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