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Rixa em coletiva e desavenças: como Popó x Wanderlei Silva foi de luta à briga generalizada

Combate no Spaten Fight Night teve desclassificação, invasão de ringue, agressões e acusações entre os lutadores e suas equipes

Estadão Conteúdo

A rivalidade entre Popó e Wanderlei Silva ultrapassou os limites do ringue no Spaten Fight Night 2, realizado no último fim de semana em São Paulo. O que começou com ofensas na coletiva de imprensa e na pesagem oficial terminou com uma briga generalizada envolvendo os atletas e suas equipes.

O combate aconteceu na madrugada de sábado (28) para domingo (29), na Arca, diante de cerca de dois mil convidados. Wanderlei Silva, que faria sua estreia no boxe contra Vitor Belfort, acabou enfrentando Popó após o adversário original sofrer uma concussão.

Confusão começou após desclassificação de Wanderlei

A luta foi encerrada no quarto round após Wanderlei ser desclassificado por aplicar golpes ilegais, como chutes e cabeçadas, proibidos no boxe. A situação se agravou após o fim da luta, quando as equipes invadiram o ringue e começaram a trocar agressões.

Durante a confusão, Rafael Freitas, filho de Popó, entrou no ringue e nocauteou Wanderlei Silva com um soco. O ex-UFC foi levado a um hospital na zona sul de São Paulo com fratura no nariz e cortes no rosto. Ele ficou inconsciente por alguns minutos.

Acusações mútuas e arrependimento

Nas redes sociais, Popó acusou Fabrício Werdum, que fazia parte da equipe de Wanderlei, de ter iniciado a confusão. “Werdum, eu tenho vergonha, cara. Você que veio para cima de mim”, afirmou em vídeo.

Werdum negou e disse que apenas reagiu. “Tinha uns vinte contra quatro. Foi uma reação nossa porque vieram para cima. As imagens não mentem”, justificou. Wanderlei Silva também se manifestou, afirmando que foi “covardemente agredido” após a luta.

Rafael Freitas, filho de Popó, se disse arrependido em entrevista ao Fantástico, da TV Globo. “Entrei em legítima defesa. No calor daquele momento, só pensei em defender minha família”, afirmou. Após a repercussão, Rafael restringiu o acesso ao seu perfil no Instagram.

Patrocinadora se posiciona contra violência

A cervejaria Spaten, patrocinadora do evento, divulgou nota reprovando a briga. “Reprovamos os eventos que ocorreram após o término da última luta, que não representam os valores do esporte e das artes marciais”, declarou a marca nas redes sociais.